tag:blogger.com,1999:blog-57643745746924419612024-03-05T23:58:37.653-08:00A dor do mundo - discursos e reflexõesA dor do mundohttp://www.blogger.com/profile/06053201910632157970noreply@blogger.comBlogger16125tag:blogger.com,1999:blog-5764374574692441961.post-55931777973255938332015-02-10T13:30:00.001-08:002015-02-10T13:33:26.631-08:00Começando do avesso<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb847aCfDYdaxaP05Iajf5CAfJVmJ3iGmypOlxv0SH8SSzhM9_n55OHAbHqJ_2i-E701G3uiv4sL2nuOdIWBzFCTIVF9hJyIkJ8Af2shCQ8-gOuiinip8H1WgJU_D4dMyyOsRubB7l34Q/s1600/walter+steiger,+vogue+paris,+1983+onassis+cultural+center+helmut+newton.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb847aCfDYdaxaP05Iajf5CAfJVmJ3iGmypOlxv0SH8SSzhM9_n55OHAbHqJ_2i-E701G3uiv4sL2nuOdIWBzFCTIVF9hJyIkJ8Af2shCQ8-gOuiinip8H1WgJU_D4dMyyOsRubB7l34Q/s1600/walter+steiger,+vogue+paris,+1983+onassis+cultural+center+helmut+newton.jpg" height="320" width="219" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Ela vendia flores, mas foi com o pecado que ela me perfumou.</div>
<span style="text-align: justify;">Sem medidas para o encontro, seu ventre foi puro aconchego.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Deslizei minha alma em carne, fora do tempo, atravessado.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não fui até o fim, permaneci penetrante.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Parece milagre, curou fantasmas com doses de espetáculo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ah pensamento, finalmente recuou frente ao erotismo de um
enlace.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
E agora me pego assim, cheio de contradições nada miseráveis.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Certezas velhas que foram embora, cheias de vergonha por
tanta convicção.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nem vai dar tempo de pestanejar, as travas se perderam em
meio às curvas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Paixão é campo sem defesa, onde falta é puro afeto.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Havia eu me esquecido o quão irresistível é a juventude.</div>
<span style="text-align: justify;">Havia eu me esquecido.</span>A dor do mundohttp://www.blogger.com/profile/06053201910632157970noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5764374574692441961.post-14301265345257222052014-11-24T18:32:00.002-08:002014-11-24T19:07:20.197-08:00Cinzas e vinho<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
Tudo começou como cinzas e vinho, ao nos desprender de nós.</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
Como uma brisa fria um pouco além da conta, mas irresistível.</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
O avesso do vazio, quando você já não estava mais lá.</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
Alguns desencontros não deveriam acontecer.</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
Eu sei o quão estranho fui.</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
E ser estranho é assim, é não poder acontecer e mesmo assim
vir à luz.</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
Eu vi você, eu vi a mim e me misturei sem medo.</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
Você estava ali, em um lugar lindo e cheio de perfume, mais
a ver com você do que imagina.</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcsULeHiyE0bout00fb7Qo_Ovef1tEDoaeorx_5M9TbcUBFcDBjkwhTUAcm1J3CPzpntBKyLTu8xSErLWJYgPah54bbRLKIaAtwLRm2EVuTIg1_TCQuMFnrESnCXh3J8ZNUayWEkS3pck/s1600/ashes+and+winecinzas1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcsULeHiyE0bout00fb7Qo_Ovef1tEDoaeorx_5M9TbcUBFcDBjkwhTUAcm1J3CPzpntBKyLTu8xSErLWJYgPah54bbRLKIaAtwLRm2EVuTIg1_TCQuMFnrESnCXh3J8ZNUayWEkS3pck/s1600/ashes+and+winecinzas1.jpg" height="225" width="320" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">
Mas esse lugar é mais seu do que qualquer outro</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
É como se você ainda não conhecesse o quão bonita você é</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
Desculpe se eu te vi primeiro</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
Desculpe se eu passei a sua frente quanto a você mesma</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
Eu sou assim mesmo, costumo olhar para as pessoas e ver
nelas o que ainda não sabem que têm.</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
Será que você se assustou com quanta beleza sua meu olhar refletiu?</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
Deve ser por isso que você quer ficar sozinha, você quer se
acostumar um pouco mais com a perfeição do seu desabrochar.<br />
E eu voo assim, colocando em palavras toda a pressa
desmedida que você me causou.</div>
</div>
A dor do mundohttp://www.blogger.com/profile/06053201910632157970noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5764374574692441961.post-90356809486320620352014-09-09T21:30:00.001-07:002014-09-09T21:30:36.939-07:00O olho existe em um estado selvagem<br />
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
<a href="http://cdn2.dailyinspiration.nl/wp-content/uploads/old/20100518/15.jpg" imageanchor="1" style="background-color: transparent; clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="172" src="http://cdn2.dailyinspiration.nl/wp-content/uploads/old/20100518/15.jpg" width="200" /></a>Às vezes deixamos de olhar, mesmo quando tudo parece sob olhos. O olhar perde sua importância, perde um grande poder: o de tocar alguém. Mostrar-se não é revelar-se e isso não implica ser olhado. Ser olhado é outra coisa. É ato generoso, transcendente, é quando alguém esquece um pouco de toda demanda própria e dá amor. É ato que parece fácil, só que não, e, percebe-se bem o<span class="text_exposed_show" style="display: inline;"> quanto vale, quando quem é olhado embaraçosamente se surpreende. A gente se mostra, mostra, e se mostra, e se revira por atenção e, de repente, onde estamos? Estamos assim, como escolhemos, assim, sem o toque. O toque precioso de ser olhado ou de olhar verdadeiramente. Dizem que o olho existe em um estado selvagem. Sim, a selvageria sugere invasão, grande Outro, 1984, ou, até pior, olhar para dizer como deve ser; olhar que aliena. Mas, pensando bem, por tão perdidos que estamos, a selvageria não é só agressão: é também instinto perdido. Explico melhor: selvageria que tem faltado em ato, ato selvagem de olhar simplesmente porque é preciso, com a função de importância a salvar um ser de mesma espécie. Falta o olhar que salva, que dá caminho, que cura, que entende, que oferta. Falta o olhar do impossível.</span></div>
</span>A dor do mundohttp://www.blogger.com/profile/06053201910632157970noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5764374574692441961.post-72052706390247683802012-11-19T14:19:00.002-08:002012-11-20T06:14:41.197-08:00Tigre inexistente<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcFVaISPmB-UeK-VfamROH8ZIfaqUyp6lgFx18sp-bnBuwF_7slU56OJI08vtmdH2d33vEn6oKfEa94HG36SedeM1lhlJWCtcXN5d6444rKTbm_tgeH21SUQF-PcVQpRshIsEe0h0FVx8/s1600/deep+pain.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcFVaISPmB-UeK-VfamROH8ZIfaqUyp6lgFx18sp-bnBuwF_7slU56OJI08vtmdH2d33vEn6oKfEa94HG36SedeM1lhlJWCtcXN5d6444rKTbm_tgeH21SUQF-PcVQpRshIsEe0h0FVx8/s320/deep+pain.JPG" width="224" /></a>Mas existir dói sim e, quem diz que não, é por pura defesa,
pois, é fácil notar, haja coragem para sustentar desejos que nos fazem vulneráveis. Haja coragem para dizer sim, a gestos simples e, como se não
bastasse, dizer sim a aquilo que podemos perder entre os dedos é ainda de maior
valentia. Outrora, eu sei que não quero caminho comum, quero caminho que é meu,
pois meu traçado faz de mim especial, mesmo sabendo que minha dor de existir é
prova farta do quanto sou prosaico. Mas eu não quero as mesmas queixas de
todos, quero queixas que me custam especialmente em detrimento do que escolhi,
visto que, escolher me faz ao menos mais leve de toda carga que,
inevitavelmente, acabo levando, ou melhor, sendo impelido por ela. Esquecer o
poder da escolha me tornaria miseravelmente “dessabido” de mim e, ai sim, a dor
poderia ir um pouco embora, mas ficaria uma cegueira insistente por demais.
Cego não dá pra ser, porque até mesmo analista cego tem, muito certamente e
muito bem, de enxergar além. Só não posso terminar sem dizer que – e não
duvidem- depois que comecei a me enxergar um pouco melhor a dor aumentou muito,
como aumentou, como me exige lidar com ela sempre, a todo o custo, a todo o
momento, atravessando toda e qualquer observação. Vigora agora tal limite que
me esparramo de revolta por ser assim transpassado por uma barra de palavras humanoides Só por hoje eu queria não ser um homem, eu queria ser um tigre,
gordo e satisfeito. </div>
A dor do mundohttp://www.blogger.com/profile/06053201910632157970noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5764374574692441961.post-12432784976713923882012-01-14T15:48:00.000-08:002012-01-14T15:58:11.248-08:00Palavras que aprendi<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: 'Times New Roman'; text-align: -webkit-auto; font-size: medium; ">Quando nada me apetece</p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: 'Times New Roman'; text-align: -webkit-auto; font-size: medium; ">Eu morro em mim fundo</p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: 'Times New Roman'; text-align: -webkit-auto; font-size: medium; ">Minha mácula não dá tréguas</p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: 'Times New Roman'; text-align: -webkit-auto; font-size: medium; ">E eu desejo desejar</p><p class="MsoNormal" style="font-size: medium; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: 'Times New Roman'; text-align: -webkit-auto; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtabVSXfLyRhR4IS8sTiLaAqBTDVWNaDAGHyWEJwii41CzJ0nb0uPDPX3j_Cl_3gtQte6he4SbAB_TP16UVfXM-fM_EZ1l2Sp6jIyw8yMWXDaVhQUfkmM5C9YWmLY6saOGHKoQqhC6TCQ/s320/pulsao.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5697639372792471298" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px; text-align: left; float: right; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 10px; margin-left: 10px; cursor: pointer; width: 320px; height: 320px; " /></p><div><br /></div><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: 'Times New Roman'; text-align: -webkit-auto; font-size: medium; ">O que mais dói é não sentir</p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: 'Times New Roman'; text-align: -webkit-auto; font-size: medium; ">Do cansaço que extraí</p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: 'Times New Roman'; text-align: -webkit-auto; font-size: medium; ">Há consolo esmerado?</p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: 'Times New Roman'; text-align: -webkit-auto; font-size: medium; ">Melhor ouvir quem sabe amar</p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: 'Times New Roman'; text-align: -webkit-auto; font-size: medium; "><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: left; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: 'Times New Roman'; text-align: -webkit-auto; font-size: medium; ">Melhor servir a quem demanda</p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: 'Times New Roman'; text-align: -webkit-auto; font-size: medium; ">Melhor viver por quem deseja</p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: 'Times New Roman'; text-align: -webkit-auto; font-size: medium; ">Quem sabe assim eu não aprendo</p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: 'Times New Roman'; text-align: -webkit-auto; font-size: medium; ">Que esse sonho: tem mais de um fim</p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: 'Times New Roman'; text-align: -webkit-auto; font-size: medium; "><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: 'Times New Roman'; text-align: -webkit-auto; font-size: medium; ">E é melhor nascer palavra</p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: 'Times New Roman'; text-align: -webkit-auto; font-size: medium; ">Donde já machuca o nada</p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: 'Times New Roman'; text-align: -webkit-auto; font-size: medium; ">Boa música sempre agrada </p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: 'Times New Roman'; text-align: -webkit-auto; font-size: medium; ">Uma alma tão calada</p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: 'Times New Roman'; text-align: -webkit-auto; font-size: medium; "><br /></p>A dor do mundohttp://www.blogger.com/profile/06053201910632157970noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5764374574692441961.post-49744151073517475372011-03-10T10:23:00.000-08:002011-03-10T11:05:42.146-08:00Marcha assombrada<!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"><span style="font-size:100%;">Toda reza deve valer a dor da empreitada </span></div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">Nosso sangue deve tecer a trilha inebriada</span></p><div style="font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">E o ar nos leva a vencer a alma entalada </span><span style=";font-size:100%;" > </span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">Empresta o teu corpo pra quê? Se a terra é morada</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="MsoNormal"> </p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">A cor do teu pó é azul?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhN-SYPhN_ygoAzPag6TUEO9KTgfigpxn1AzaG5UXevEzjmjCegR8h126y4DIqyvOUPa6gg8YW9SG7Pf3MzI6iS_Qhj7s0H-qvCIKf7t70_cA9lrvC21i8-rU71yo_kOuAm8WEgaHNEGc/s1600/bota-martens.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 283px; height: 192px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhN-SYPhN_ygoAzPag6TUEO9KTgfigpxn1AzaG5UXevEzjmjCegR8h126y4DIqyvOUPa6gg8YW9SG7Pf3MzI6iS_Qhj7s0H-qvCIKf7t70_cA9lrvC21i8-rU71yo_kOuAm8WEgaHNEGc/s320/bota-martens.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5582519357266235074" border="0" /></a></span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">Não, a cor do teu pó é azul?</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">E vais duvidar do sol...</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="MsoNormal"> </p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">Arrasta sua marcha sem ser o dono da passada</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">Vomita o alimento pra quê? Ôh guerra imaculada</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">E vendem os meus livros por quê? Se a capa é usada</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">Pedaços já estão na TV, carnes fagocitadas</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="MsoNormal"> </p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">E mentem sobre a origem do sul</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">E queimam tuas costas com rum</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">Só pra te ouvirem gritar...</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="MsoNormal"> </p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">Teu <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWHK7UDMu6zkdh50B_KtO14lN-N_2SdyVFZRPaf8Udp3Sq-UUMVStmpqqjX7QkOJsUWlD9Fii_p0IMfkelnyWQ-CmPIwNYX_pTYWJ3lNsYZVu7FuTO9WwGi4kpGouBl4HNT8iSCqfV3D8/s1600/waves+of+despair+regina+lafay.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 279px; height: 224px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWHK7UDMu6zkdh50B_KtO14lN-N_2SdyVFZRPaf8Udp3Sq-UUMVStmpqqjX7QkOJsUWlD9Fii_p0IMfkelnyWQ-CmPIwNYX_pTYWJ3lNsYZVu7FuTO9WwGi4kpGouBl4HNT8iSCqfV3D8/s320/waves+of+despair+regina+lafay.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5582519696882060930" border="0" /></a>respirar sem ânimo me faz lembrar as moscas</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">Vá festejar mesmo sem ter o preço do hábito</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">A dor que me leva a temer</span></p><div style="text-align: justify; font-family: verdana;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">A dor que me leva a tremer não tem mais hálito...</span></p>A dor do mundohttp://www.blogger.com/profile/06053201910632157970noreply@blogger.com17tag:blogger.com,1999:blog-5764374574692441961.post-1898413613023959932011-01-04T05:50:00.000-08:002011-01-09T09:11:26.669-08:00Os 10 discos preferidos de Sherlock Holmes<div style="text-align: left; font-weight: bold;"><div style="text-align: right;"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> <w:lidthemeother>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:lidthemeasian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:lidthemecomplexscript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> 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style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 114px; height: 114px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimlJyVBnY29QGqR1Ztario4pp7naTofvTAKoLoIKRf65Z2daPGMsO0ghUdOJ_Wc1I8zWwxYsHGVMl5kJTpM2isTOZg82j4w_j2WOTGjo-qW7MSFp8ANlvaK6tLEzAmb3DKtvKp-oTLvVc/s320/therion+the+miscolc+experience.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5558330730819389394" border="0" /></a></div><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Sempre<span style=""> </span>impressionantes<span style="" lang="EN-US">, </span>sobretudo<span style="" lang="EN-US"> por ser esse um disco ao vivo, nesse trabalho Therion </span>interpreta<span style=""> </span>clássicos<span style="" lang="EN-US"> de Mo</span><span style="" lang="EN-US">zart, Saint Saens, Verdi, Dvorak e Wagner e mais uma vez </span>deixa<span style="" lang="EN-US">-nos de queixo caído. Havia um outro disco aqui, mas após conhecer The Miskolc Experience, eu tive que </span>acrescentar<span style="" lang="EN-US"> algo tão magnífico q</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaZ8GmgNneRlZsRfItzuZ7WtIZ0MCdds8_5qE6A8RH2DXWgZ-3gRYEWaVPxCujw7W712eWOGthittxkXHCiun8qSknJq_cnvWmgNtOJqDcIo6bh-hfORhPc5_gOewmssaq0XT3B7iUg9c/s1600/therion.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 320px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaZ8GmgNneRlZsRfItzuZ7WtIZ0MCdds8_5qE6A8RH2DXWgZ-3gRYEWaVPxCujw7W712eWOGthittxkXHCiun8qSknJq_cnvWmgNtOJqDcIo6bh-hfORhPc5_gOewmssaq0XT3B7iUg9c/s320/therion.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5558331423347802210" border="0" /></a><span style="" lang="EN-US">uanto os demais discos, porém bem diferente. É no</span><span style="" lang="EN-US">tável a riqueza </span>teórico<span style="" lang="EN-US">-musical<span style=""> </span>da banda e a capacidade de uma in</span><span style="" lang="EN-US">ter</span><span style="" lang="EN-US">pretação gloriosa e</span><span style="" lang="EN-US"> inovadora</span><span style="" lang="EN-US">, q</span><span style="" lang="EN-US">ue acrescenta</span><span style="" lang="EN-US"> à orquestra elementos do metal, como também a ene</span><span style="" lang="EN-US">rgia que faz d</span><span style="" lang="EN-US">o Therion uma banda única. O </span>segundo<span style="" lang="EN-US"> momento, en</span><span style="" lang="EN-US">co</span><span style="" lang="EN-US">nt</span><span style="" lang="EN-US">rado no d</span><span style="" lang="EN-US">isco 2, tráz um Therion no mesmo nível, porém de</span><span style="" lang="EN-US">sta vez apresentando suas próprias canções, embora ofuscadas pelas obras primas mostradas com r</span><span style="" lang="EN-US">iqueza de detalhes no primeiro disco. Os destaques ficam divididos entre a interpretação dos músicos de metal e a perfeição qual a orquestra executa os vocais líricos e a ins</span><span style="" lang="EN-US">trumentação clássica.<span style="color: rgb(204, 0, 0);"> Nota 9,9. </span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="" lang="EN-US"><br /></span></p><p style="font-weight: bold; text-align: center;" class="MsoNormal"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dwbVHE6hvceChsBiBGu1LqlfA-vf-LQRCsYovFn2HAellbHegIECzU_8aHvxK7MKdq0sRDUgf2iJK26WzS0QQ' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></p><p style="font-weight: bold; text-align: right;" class="MsoNormal"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjneRmUMgTzQov7jm6XJ-NsL9Qy5UfyLB1DjWBKkCuvmLbAVg7sYmip8dKvRBgSjUrav81fPp8GTALBGyASnuhUN5Y6lVILGIBKY7iUDAYBVUdkPvM0kL8gwIR4gdUcZkitG8OFvUI9Sys/s1600/A_Rush_of_Blood_to_the_Head.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 108px; height: 108px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjneRmUMgTzQov7jm6XJ-NsL9Qy5UfyLB1DjWBKkCuvmLbAVg7sYmip8dKvRBgSjUrav81fPp8GTALBGyASnuhUN5Y6lVILGIBKY7iUDAYBVUdkPvM0kL8gwIR4gdUcZkitG8OFvUI9Sys/s320/A_Rush_of_Blood_to_the_Head.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5558745215717765170" border="0" /></a></p> <p style="font-weight: bold; text-align: right;" class="MsoNormal"><span style="" lang="EN-US">9-Coldplay – A rush blood to the head</span></p><p style="font-weight: bold; text-align: right;" class="MsoNormal"><br /></p> <div style="text-align: justify;"> </div> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Nada mal para um segundo disco.<span style=""> </span>Talvez o Coldplay conseguisse se tornar a expressão do Rock contemporâneo a partir desse trabalho, porém, infelizmente, os álbuns que deram seqüência a<span style=""> </span><i style="">A</i><i style=""> Ru</i><i style="">sh Blood to The Head</i> não conseguiram manter o mesmo nível dos dois primeiros discos. <span style=""> </span>Entretanto, o referido segundo álbum conta com várias composições de nível altíssimo e com arranjos impecáveis ao piano. As letras de The Scientist<span style=""> </span>e Clocks mostram<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj77SfRJxMX-T8mZ2eRCxFMG6gr6Bqx_2Tyhd0mwXlCDiTQ4nYEaF6fAGmfYkHUUnjbX4bMFoIlaod2BVRwS1Phszaq220X4esSDqtuAEYjrhdF5fpI7PlIpr2UMhvZIwFuZMLPcXEtqks/s1600/Chris-Martin.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 305px; height: 229px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj77SfRJxMX-T8mZ2eRCxFMG6gr6Bqx_2Tyhd0mwXlCDiTQ4nYEaF6fAGmfYkHUUnjbX4bMFoIlaod2BVRwS1Phszaq220X4esSDqtuAEYjrhdF5fpI7PlIpr2UMhvZIwFuZMLPcXEtqks/s320/Chris-Martin.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5558744602034295810" border="0" /></a> que o Coldplay realmente tem influências conceituais suficientes para sustentar toda a fama que, diga-se de passagem, é mais do que merecida.<span style=""> </span>O disco conta com uma variação agradável entre as músicas e é difícil escolher a melhor. Produzido por Ken Nelson esse disco venceu o Grammy 2003 e 2004 como melhor álbum alternativo e também levou prêmios à composição Clocks. Toda a crítica curva-se a esse álbum considerando-o superior ao anterior que, a meu ver, não precisa ser comparado, pois também tem canções inesquecíveis.<span style=""> </span>Não obstante, não posso deixar de citar a performance de Chris Martin nos shows desse álbum, pois fica clara sua liderança, carisma e interpretação diferenciada, cheia de emoção em cada canção. <span style=""> </span><span style="color: rgb(204, 0, 0);">Nota 9,7</span>.</p><div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyE2YY6nT833IhLnHso_ZP3F1aFmXd5DTmrNeuKSdW7NlMBEDvXexVzd5gKON3CvRGuDotXxQlCmuOdMxEjVQ' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe><br /><br /></div> <div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: right; font-weight: bold;" class="MsoNormal"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM7iSQ_UlLNJKex8EWeyZAlnIhyiFj1hTyYeoj2iuAT9wVKqjIMADk4a5lJN_F6fK2STIyrDthCpxebCyxILMZrWxBmYXATJxQd8eXbVPCeQ2P7LolKA-kNip3lGCGZJG4ghYe1RZwxWo/s1600/a+fine+day+to+exit.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 112px; height: 114px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM7iSQ_UlLNJKex8EWeyZAlnIhyiFj1hTyYeoj2iuAT9wVKqjIMADk4a5lJN_F6fK2STIyrDthCpxebCyxILMZrWxBmYXATJxQd8eXbVPCeQ2P7LolKA-kNip3lGCGZJG4ghYe1RZwxWo/s320/a+fine+day+to+exit.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5559886548528393010" border="0" /></a></p> <p style="text-align: right; font-weight: bold;" class="MsoNormal"><span style="" lang="EN-US">8– Anathema – A fine Day to exit</span></p><p style="text-align: right; font-weight: bold;" class="MsoNormal"><br /></p><div style="text-align: justify;"> </div> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Liverpool, Inglaterra, mais uma vez. Paz temporária, um bom dia para sair, esse sim<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1U08itMjL9Su7oxG9dDwprG__PimMLzhxUkBhaCe8MzqIDVXV8ZpPhBsvHWcZi8DfeLbMN_K_Pci1_dq6fOzKu2aHsE96DgUz0Vvkhn3XfETkt5T3tC0d7R8SMCxU7QgIqB69j-WROfY/s1600/anathema.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 198px; height: 245px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1U08itMjL9Su7oxG9dDwprG__PimMLzhxUkBhaCe8MzqIDVXV8ZpPhBsvHWcZi8DfeLbMN_K_Pci1_dq6fOzKu2aHsE96DgUz0Vvkhn3XfETkt5T3tC0d7R8SMCxU7QgIqB69j-WROfY/s320/anathema.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5559885854959238818" border="0" /></a> é um disco diferente.<span style=""> </span>Energia, verdade, elevação, é tudo que esse trabalho passa. Você pode muito bem se perguntar por que me dedico aqui a um disco de uma banda que nem ao menos tem uma representação comercial nacional, porém se você ouvir a voz de Vicent – faço questão da pronúncia britânica para esse belo nome- <span style=""> </span>você poderá perceber que não é preciso tanta técnica para ter seus ouvidos agraciados. A segunda faixa é gloriosa, Release, o substantivo em si, passa mesmo a sensação de liberdade, uma faixa surpreendente até mesmo para uma banda do calibre do Anathema. O disco segue e já na faixa 4 encontramos “Leave no Trace” e novamente nos deparamos com uma canção que não deixa dúvidas de que o Anathema encontra nesse disco sua melhor forma. Enfim, A Fine Day to Exit é um disco que acontece de maneira natural, é não desastroso; sublime... Disco maravilhoso! <span style="color: rgb(204, 0, 0);">Nota 9,7.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div> <p style="text-align: center;" class="MsoNormal"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxfhNblpfGOHogmxSAIUg2qQAgnDFCFZbnH-9oVQHCUDfRinB3w-wQyQfoM9SkZGM6M06jbSWwEI3i8Om0rBw' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></p><p style="text-align: right; font-weight: bold;" class="MsoNormal"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFKkvprJ6HAkvY0ubNmMOG4uu7f52awP5V4XLtD97lnFcqqE2z3-zQm1bgrwLIT0MKfXCA0RjsoNJsOHdNn16ezP_twTFzSMDIYjSDsM_WjZLjGj9eC8NnUy57o6fVQH77c8C1FkflEVA/s1600/world+coming+down.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 117px; height: 117px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFKkvprJ6HAkvY0ubNmMOG4uu7f52awP5V4XLtD97lnFcqqE2z3-zQm1bgrwLIT0MKfXCA0RjsoNJsOHdNn16ezP_twTFzSMDIYjSDsM_WjZLjGj9eC8NnUy57o6fVQH77c8C1FkflEVA/s320/world+coming+down.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5558766805000428450" border="0" /></a></p> <p style="text-align: right; font-weight: bold;" class="MsoNormal">7 Type O Negative – World Coming Down</p><p style="text-align: right; font-weight: bold;" class="MsoNormal"><br /></p><div style="text-align: justify;"> </div> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style=""> </span>Todas as coisas morrem, o mundo está indo abaixo, continuo procurando por algo que não posso encontrar e todas as pessoas que amo estão mortas. São esses alguns dos versos desse disco, com riffs industriais, arrastados, a meio tom abaixo de afinação, um piano tocante e a bela voz de Peter Steele . A crítica midiática eleva dois álbuns anteriores, Bloody Kisses e October Rust que, de fato, não há como negar, são dois discos incomparáveis. Contudo, porque World Coming Down está aqui? Porque esse disco simplesmente não enjoa e é toda a tradução corajoso das angústias de seu notável frontman. Ouça centenas de vezes e você não será capaz de assimilá-lo facilmente como os refrãos melosos das baladas felizes que pass<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNd-AR68ZeZhXnBmEJQIjhoaRx5geZ9XZjDQq5ApCnELnHLXEmf_IiU7hHF2NBIJOL_UGV9zkwgctwn42OPAtDXWMOtXV0XjmqKkZ2vgVdFzAW0pVhZKZQi9lW-3Y7HjDZ_ztmc_MUAd0/s1600/P+STEELE.JPG"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 306px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNd-AR68ZeZhXnBmEJQIjhoaRx5geZ9XZjDQq5ApCnELnHLXEmf_IiU7hHF2NBIJOL_UGV9zkwgctwn42OPAtDXWMOtXV0XjmqKkZ2vgVdFzAW0pVhZKZQi9lW-3Y7HjDZ_ztmc_MUAd0/s320/P+STEELE.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5558766448894584402" border="0" /></a>am pelas rádios mundiais. Esse disco é um golpe poético, cheio de inteiras verdades em sua composição, com passagens elevadas e vinhetas difíceis de suportar. Sim, é um disco que exalta toda a melancolia e pessimismo de Peter, porém não há nada nele além da verdade ou menos que ela; beleza... O disco tem passagens orquestradas por um piano estonteante, ás vezes parece uma montanha russa, outras um lago calmo pairando névoa, porém sempre constante e belo, com letras realmente profundas. Há também uma versão única, como de costume, de uma canção dos Beatles. A música de trabalho teve de ser adaptada para as rádios e a faixa título convida o ouvinte ao coração de Petrus, a alma da banda, que agora também está morto. Não há sequer uma canção nesse disco que não corresponda as expectativas daqueles que apreciam um som gótico de verdade e as vinhetas, como tácito, não foram feitas para agradar ninguém. <span style="color: rgb(204, 0, 0);">Nota 10.</span></p> <p style="text-align: center;" class="MsoNormal"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyMzy7sBDqsZcytQCl4YqgyKSn08eUy0pL-1WPP1Rsxd66zowORD4IjmUFMTDeRRt7aq3fAuxzmo6lgLh6WIQ' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWM_xqutWBV9NZaGbhdPLUJrY91kWOCzSAdJ_oN87j2Edyt6CCNRpiUwenxDRVWOnDIohshyphenhyphen_QQExvUyZaXNbqYSs-kwyB84h2AjLou4gD-5BuLiqM188nVWGY8mAa0MXng9KnrO29i20/s1600/dark_tranquillity__projector.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 112px; height: 112px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWM_xqutWBV9NZaGbhdPLUJrY91kWOCzSAdJ_oN87j2Edyt6CCNRpiUwenxDRVWOnDIohshyphenhyphen_QQExvUyZaXNbqYSs-kwyB84h2AjLou4gD-5BuLiqM188nVWGY8mAa0MXng9KnrO29i20/s320/dark_tranquillity__projector.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5559887895982072338" border="0" /></a></p><p style="text-align: right; font-weight: bold;" class="MsoNormal">6 Dark Tranquility – Projector</p><p style="text-align: right; font-weight: bold;" class="MsoNormal"><br /></p><div style="text-align: justify;"> </div> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">A Suécia não é somente um país que oriunda raros craques como Ibrahimovic ou apenas famoso pelos concursos de beleza. A banda de Gothenburg pode ser também motivo de grande orgulho. Projector é um disco pesado, porém muito diferente do gutural maçante e socado q<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMMvAgOtRXffjpqiHf3LOBu-F9hKFcnjQXiYcduXgxPaUqo63n18CoiSD1i7YHzS75RdtVzom8FYAO3xpetXwtJWMR1bO08isH7TPK0wk21ChNEMVpI5XQNXAJaxaaEY3dECE49bah9bo/s1600/dark+tranquillity+band.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 288px; height: 220px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMMvAgOtRXffjpqiHf3LOBu-F9hKFcnjQXiYcduXgxPaUqo63n18CoiSD1i7YHzS75RdtVzom8FYAO3xpetXwtJWMR1bO08isH7TPK0wk21ChNEMVpI5XQNXAJaxaaEY3dECE49bah9bo/s320/dark+tranquillity+band.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5559887148208701730" border="0" /></a>ue é ouvido em demasia nas bandas do metal negro contemporâneo. <span style=""> </span>Há uma bela melancolia, passagens com um tom profundo, que faz você querer ouvir mais e mais. Há também momentos em que o disco passa uma energia soturna, uma energia visceral, nada mentirosa, demasiada humana. Um vocal “sujo” pode ser bonito? É isso que Michael Stane prova ser possível em Projector, pois as músicas desse disco o tornam único, é poético, e te levam para uma atmosfera na qual o que se ouve é parte daquilo que se é, e você acaba descobrindo isso durante o disco. Dark Tranquillity, em Projector, é a prova de que nem tudo é igual ao se tratar de música Death, mesmo porque esse disco nunca será repetido, nem mesmo por eles. Simplesmente é único, completo, perfeito, enfim, é um furor. O classificam como Death Melódico, e mesmo podendo ser essa uma categoria discutível, eu concordo plenamente! <span style=""> </span>There In pode ser a faixa que bem traduz e ilustra o valor desse álbum. <span style="color: rgb(204, 0, 0);">Nota 10.</span></p> <div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"> </p><div style="text-align: justify;"> </div> <p style="text-align: center; font-weight: bold;" class="MsoNormal"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dx9kFfDq0xdmKexzGTGuXPQkCWIsl-EKkGpP1NuSnGmrPJaUhrQ7vFBqIARdXyf18L-Q_kda30fOnzBTNdNUA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></p><p style="text-align: right; font-weight: bold;" class="MsoNormal"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpM5sPhUwGKXQR6flxKcMdiye4cJJFpXfkrfxe_GuW0jl4oBKnAfP1e5UGuMWdBDAIsB6E0UI3H5bAUsXnd1j2MQXX6CPwODJ-rcdLp_YntJSeZQsHRrsJOD6LkLz_KnbPhq1oRS1KR3A/s1600/travis+invisible.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 113px; height: 113px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpM5sPhUwGKXQR6flxKcMdiye4cJJFpXfkrfxe_GuW0jl4oBKnAfP1e5UGuMWdBDAIsB6E0UI3H5bAUsXnd1j2MQXX6CPwODJ-rcdLp_YntJSeZQsHRrsJOD6LkLz_KnbPhq1oRS1KR3A/s320/travis+invisible.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5559900671413723634" border="0" /></a><span style="" lang="EN-US">5 Travis – The invis</span><span style="" lang="EN-US">ible band</span></p><p style="text-align: right; font-weight: bold;" class="MsoNormal"><span style="" lang="EN-US"><br /></span></p><div style="text-align: justify;"> </div> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Romântico, sim, esse é um disco de rock para curtir a dois. Quem foi que disse qu<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHLm7qcANfSVLTan7r8UNicg4_GiAVbg-ziITWQhqFTCOpjHSYrm33DAE4zGxZlUcSW7p8KYMwZ18DUh5mLnD9kn3ib4UMGzFculTFIl_c5TmYSnTGAFpguCBK7B1gQx8hafUplySPsBg/s1600/travis+cartaz.jpeg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 149px; height: 211px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHLm7qcANfSVLTan7r8UNicg4_GiAVbg-ziITWQhqFTCOpjHSYrm33DAE4zGxZlUcSW7p8KYMwZ18DUh5mLnD9kn3ib4UMGzFculTFIl_c5TmYSnTGAFpguCBK7B1gQx8hafUplySPsBg/s320/travis+cartaz.jpeg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5559900128409880834" border="0" /></a>e o amor precisa ser brega e com uma trilha sonora piegas? Não, pois você pode ouvir Travis – Invisible Band. É um disco mais que perfeito aos ouvidos, a começar pela capa, que também agrada aos olhos. A banda desaparece em meio a uma grande árvore. Safe e Sing mostram todo o romantismo de bom tom e bom gosto feito por uma banda escocesa que mostra muito bem o que quer fazer nesse belo álbum. Muitos acreditam que o Travis vem da Inglaterra devido a notáveis influências do britpop enraizado nos anos 90.<span style=""> </span>Muitos críticos comparam esse disco com o anterior e sucesso The Man Who, porém creio ser essa uma comparação desnecessária, ao passo que, esse álbum tem o mérito primoroso, e em si, de conseguir ser um álbum de rock com notável originalidade romântica que, a saber, nada tem a ver com seus clipes excêntricos. <span style="color: rgb(204, 0, 0);">Nota 10.</span></p><div style="text-align: justify; font-weight: bold;"> </div><p style="text-align: justify; font-weight: bold;" class="MsoNormal"> </p><div style="text-align: justify; font-weight: bold;"> </div> <p style="text-align: center; font-weight: bold;" class="MsoNormal"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxQ21ygpdKsn93IN1nqUdT3fFf9zZfAEN6sOhfrxWvNbVI2AJyC6Z1Cr_8j-qe_qzyYjsuwVXOdq9xcvlRp1A' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></p><p style="font-weight: bold; text-align: right;" class="MsoNormal"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNYSFoAZEG6o1afZ-9NBVMVTVND5BOTZmARYopdb-sJpsYt_IH-Pr6LVy1Pwp8XxmwFT9AQ3gKGYK-qB7zUhhynBsovFgUyssbmGnVqEP7ecqlv3fIFRGoKfyEd2d2veawtP7sLdsaCF8/s1600/mutter.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 114px; height: 114px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNYSFoAZEG6o1afZ-9NBVMVTVND5BOTZmARYopdb-sJpsYt_IH-Pr6LVy1Pwp8XxmwFT9AQ3gKGYK-qB7zUhhynBsovFgUyssbmGnVqEP7ecqlv3fIFRGoKfyEd2d2veawtP7sLdsaCF8/s320/mutter.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5559898554710701618" border="0" /></a></p> <p style="text-align: right; font-weight: bold;" class="MsoNormal">4 Rammstein – Mutter</p><div style="text-align: justify;"> </div> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><br /></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><br /></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Para variar o gênero de nossas recomendações eis um álbum forte! Riffs pesados, um v<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg_XDBlv0bYvWhso2Hpc-UDcsTJXqiJCtv_vHAHMp06REnNck7RaTO1L-pEk8yEZ4fkTmbqKg4Gp9BFlXCBhRdCVp9t9r8r8jjefqErGJAgDiQ-0M2yqbKefZrBr1MdnANuuz4VVP5u_g/s1600/rammstein-mutter.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 231px; height: 253px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg_XDBlv0bYvWhso2Hpc-UDcsTJXqiJCtv_vHAHMp06REnNck7RaTO1L-pEk8yEZ4fkTmbqKg4Gp9BFlXCBhRdCVp9t9r8r8jjefqErGJAgDiQ-0M2yqbKefZrBr1MdnANuuz4VVP5u_g/s320/rammstein-mutter.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5559889844443129458" border="0" /></a>ocal belo e grave além de composições cheias de emoção e elevação<span style=""> </span>tonal impressionante! Mutter não é somente o nome do álbum, mas também uma composição de elevar o espírito! O clipe é fabuloso, assim como a capa e encarte do disco! A banda alemã, que muitas vezes decepciona os góticos em suas letras com apelações sexuais, consegue transmitir um som em alemão que soa mais poético do que vulgar. Entretanto, se você conseguir traduzir, desse álbum, as belas canções Mutter e Sonne verá que o talendo e força do Rammstein também estende as suas composições que fazem alusão a um tema mais profundo e elaborado. "As lágrimas de uma multidão de crianças envelhecidas/Eu lhes jogo cabelos brancos/Atiro no ar a corrente úmida/E eu queria que eu tivesse uma mãe/Nenhum sol brilha para mim/Nenhum seio me deu leite/Em minha garganta passa um tubo/Não tenho cordão umbilical na minha barriga/Mãe/Mãe/Mãe. <span style="color: rgb(204, 0, 0);">Nota 10.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: center; font-weight: bold;" class="MsoNormal"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxITcdVk9QNeU68Szu4jWQtWuPfpOMXkFmn6KK1WmOi4NADraDyXzfWFxIyt-6LBtjy-1eNOKqlG9UV9kXEhw' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></p><div style="text-align: center;"> </div> <p style="text-align: right; font-weight: bold;" class="MsoNormal"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt7XSyv8ikR_EGxWbRTNFBxCmzAEp75NX_B-nuvCVFsy2LBf9nLBO_nv3h6TffYGNdkcW25TCLW0acmaeFagPcWNDxKJ8xTJlNVzC4mtxm1DuOKhkjUIT5nGIQSG3svKuaBN3eRy7GdWw/s1600/white.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 110px; height: 107px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt7XSyv8ikR_EGxWbRTNFBxCmzAEp75NX_B-nuvCVFsy2LBf9nLBO_nv3h6TffYGNdkcW25TCLW0acmaeFagPcWNDxKJ8xTJlNVzC4mtxm1DuOKhkjUIT5nGIQSG3svKuaBN3eRy7GdWw/s320/white.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5558765462311948834" border="0" /></a></p> <p style="text-align: right; font-weight: bold;" class="MsoNormal"><span style="" lang="EN-US">3 <span style=""> </span></span>Beatles – White Album</p><p style="text-align: right; font-weight: bold;" class="MsoNormal"><br /></p> <div style="text-align: justify;"> </div> <div style="text-align: center;"> </div> <div style="text-align: center;"> </div> <div style="text-align: center;"> </div> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style=""> </span></p> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Ano de 1968, década de muitas “<i style="">revolutions”, </i>mas não como a<i style=""> </i><span style=""> </span>de Charles Manson, inspirado pela canção Helter Skelter. Não há uma tradução gramaticalmente apropriada para o título dessa que, há controvérsias, foi uma das primeiras canções de Metal da história, superando o The Who com sua tentativa de fazer um rock “sujo”. Mas ainda sobre Helter Skelter falemos sobre o significado da expressão que para os britânicos quer dizer: barulho, confusão ou como o brinquedo tobogã (ao traduzir-se a canção, nota-se facilmente a analogia feita com o brinquedo). Estranho isso inspirar assassinatos em série não é mesmo? A justificativa de Charles Manson, ao menos a que ele deu no tribunal, é de que os Beatles seriam os quatro cavaleiros do apocalipse e que estaria tácita na canção a premonição de Helter Skelter (alguém sabe se esse cara era psicótico?).<span style=""> </span>Primeiro disco lançado pela Apple Records que, em 1997, <i><span style=""> </span></i>foi nomeado o décimo melhor disco de todo<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ3tgIJ3JOxkp51VBjYACX7u3wAj3YcxrAlO7cyXZ9m0Ru211IR1pQX4TGHk03LHZxXVbRaakHWOIwDN_YtR_KsRU7Bzv-a0_wiVJopIFLLycrjkAvjaH2sT31mYqtkrOK6boI1PCl-EU/s1600/white+album+40.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 320px; height: 206px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ3tgIJ3JOxkp51VBjYACX7u3wAj3YcxrAlO7cyXZ9m0Ru211IR1pQX4TGHk03LHZxXVbRaakHWOIwDN_YtR_KsRU7Bzv-a0_wiVJopIFLLycrjkAvjaH2sT31mYqtkrOK6boI1PCl-EU/s320/white+album+40.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5558764619321855618" border="0" /></a>s os tempos pela "Music of the Millennium" da Classic FM. Em 1998 a <i>Q Magazine</i> colocou-o em 17° lugar e em 2000 em 7°. A revista <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rolling_Stone" title="Rolling Stone"><i>Rolling Stone</i></a> o situou como o décimo entre 500 álbuns da histótia. Já o canal VH1 deixou o famoso Album Branco ou The Beatles no 11° lugar. Segundo a Associação da Indústria de Discos da América, o disco é 19 vezes disco de platina e o décimo álbum mais vendido nos Estados Unidos. Entretanto, o que poucos sabem é que, por trás de tanto sucesso, os Beatles viviam uma crise nessa época que desencadearia um breve rompimento. Após dias na índia, a banda, pela primeira vez, compôs um álbum com canções individuais de todos os membros. Contudo, tão bom mesmo quanto toda a história e contexto referido que cerca o disco são suas mais de 30 canções. Harrison dessa vez surpreende a todos sendo capaz de mostrar um material ainda mais belo que dos principais compositores: Lennon e <span style="" lang="EN-US">McCartney</span>.<span style=""> </span><span style="color: rgb(204, 0, 0);">Nota 9,5.</span></p><div style="text-align: center;"> <p style="text-align: center; font-weight: bold;" class="MsoNormal"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dzo7qdR_vkwzT2g7BgERo2_cjKx0x03hdD2gPAAkR6E4pjpO6DQ0gf4wwqDFNzoPakIFSf60ExRPQ1rSAx33w' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></p> </div> <div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: right; font-weight: bold;" class="MsoNormal"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt8eQbkfdF79MQzkXwuaULx5w8XxsurbuEqJokT5MbXpVi6eSW0YPGgjEQOMdnGaDBhx-WjYWFOz7j0mf8-rzpK0_ltaMTcNIH1Ks350D9HikT0u8m24P3ICGJyqDobI4EC8Zkcgl-fZQ/s1600/MarillionMarbles.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 115px; height: 115px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt8eQbkfdF79MQzkXwuaULx5w8XxsurbuEqJokT5MbXpVi6eSW0YPGgjEQOMdnGaDBhx-WjYWFOz7j0mf8-rzpK0_ltaMTcNIH1Ks350D9HikT0u8m24P3ICGJyqDobI4EC8Zkcgl-fZQ/s320/MarillionMarbles.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5559888597582173842" border="0" /></a>2 Marillion – Marbles</p> <div style="text-align: justify;"> </div> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><br /></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Dave Meegan é um dos responsáveis por esse disco. Quem ele é? Bem, não é segredo para ninguém, porém não irei revelar aqui. O Marillion não tem mais gravadora faz tempo, porém isso parece não ter sido problema. Michael Hunter é outro nome que vocês deveriam situar bem, pois ele também ajudou a tornar o projeto Marbles possível. O disco começa com nada mais nada menos que uma pérola chamada The Invisible Man que, na verdade, não é uma música, nem ao menos encontraria uma definição, algo como: vísceras compondo o grito da alma, um belo grito por sinal. Na versão DVD dá para termos noção dos efeitos que essa música causa, pois é notável que Rogarth não esteja cantando,<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMO5_35FQm_XgDkqpVaLzb20TG3mjLthKTef15Yc87lkbQ5QpzGeGraY1fvPia7cvVb2zZsbSumtzduvkRRgvQ1rc0NMFfZLyU9Qe9c7lyObdQ03uSchzqQN8pIXAzPCSHhTMAr77GaFQ/s1600/hogarth2.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 221px; height: 247px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMO5_35FQm_XgDkqpVaLzb20TG3mjLthKTef15Yc87lkbQ5QpzGeGraY1fvPia7cvVb2zZsbSumtzduvkRRgvQ1rc0NMFfZLyU9Qe9c7lyObdQ03uSchzqQN8pIXAzPCSHhTMAr77GaFQ/s320/hogarth2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5558762954902727666" border="0" /></a> está em um belo transe em sintonia com sua psicodélica voz, entoada com seu visual.<span style=""> </span>A emoção que Marillion passa no início desse disco é de deixar os álbuns de Fish parecendo trilha sonora de caixinha de música (risos). O disco segue com Marbles I, sem perder a emoção, dando seqüência a uma viagem mais que agradável, inédita, pois o disco lhe transporta para uma atmosfera desprendida e extasiante, a sensação é como se a melodia lhe conduzisse em ondas. O disco segue em alto nível e Don´t Hurt Yourself faz as honras da chamada “música de trabalho”, que na verdade se coloca com um refrão que mais parece uma intervenção analítica devido a consistência de seu conteúdo, sem falar que a música é uma balada de nível. A tetralogia Marbles segue e faz desse disco, sem sombra de dúvida, o melhor do Marillion na fase Rogarth e com certeza o melhor disco do ano de 2008. <span style=""> </span><span style="color: rgb(204, 0, 0);">Nota 10.</span></p> <p style="text-align: center;" class="MsoNormal"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dwZfNUqClguG7MEFTkKjy2bxToCeiU8553JQ59AeHO8x9uiVZ6hzpQ9IsEMBvZJb_pjLS4ywJZeConKX2kmYg' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></p><p style="text-align: center;" class="MsoNormal"><br /></p> <div style="text-align: justify;"> </div> <p style="text-align: right; font-weight: bold;" class="MsoNormal"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ3jTMWUfSDe5JdwEHMvvS95M3S8JiRXhsWHaNX65DhDowY6HOdEOOLs0NGRrXiAcoBw15Os0bzyt6JwwFriJjb1zFaYL8G2NYJplrR7NamDFRc1eIxIy-Hy8pLFDzTEbrNmD9IrKznAY/s1600/the-wall+79.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 175px; height: 175px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ3jTMWUfSDe5JdwEHMvvS95M3S8JiRXhsWHaNX65DhDowY6HOdEOOLs0NGRrXiAcoBw15Os0bzyt6JwwFriJjb1zFaYL8G2NYJplrR7NamDFRc1eIxIy-Hy8pLFDzTEbrNmD9IrKznAY/s320/the-wall+79.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5558762164242433346" border="0" /></a></p> <p style="text-align: right; font-weight: bold;" class="MsoNormal">1 Pink Floyd -<span style=""> </span>The Wall</p> <div style="text-align: justify;"> </div> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><br /></p> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Com certeza é muito difícil escrever sobre esse disco. Nem ao mesmo penso ser digno, penso que somente Rogers Waters poderia fazer uma avaliação a altura do que se transformou The wall. Não bastasse o magistral filme, as inspirações revolucionárias – sim o termo não é nenhum exagero-, o show The Wall, os tributos, temos, apartir desse álbum, já uma história, consagrada, com começo, meio, porém longe de seu fim. A sonoridade de The Wall é única, nem mesmo repetida em The Final Cut, o último disco de Waters na banda, no qual aparentemente encontra-se as sobras de estúdio da referida obra e que, diga-se de passagem, é ótimo. Certamente muitos irão discordar quando coloco esse disco como o melhor disco da história do Rock, porém muitos do que irão discordar apontarão os Beatles ou até mesmo outro disco do Pink Floyd como seus favoritos. Entretanto, em termos conceituais, nada é maior que The Wall. Ainda sobre as <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAUAZ2mcF3TNU4e5-Rhy7ILtULIf9_qH4CoSxOEGBwcyXmJ8gISkWHjM9bMHh01quKS44DjmvfAj_wXHQHUm-GTWYC21OnVmBIuSp_6GD1rWe4nSXeYbaW8m2qGjrfbYCHGxjY0ChhzT0/s1600/the+wall+movie.JPG"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 293px; height: 209px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAUAZ2mcF3TNU4e5-Rhy7ILtULIf9_qH4CoSxOEGBwcyXmJ8gISkWHjM9bMHh01quKS44DjmvfAj_wXHQHUm-GTWYC21OnVmBIuSp_6GD1rWe4nSXeYbaW8m2qGjrfbYCHGxjY0ChhzT0/s320/the+wall+movie.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5558761664555440994" border="0" /></a>composições, The Wall tem em si uma atmosfera única, com canções belíssimas, outras fortes, vocais afinadíssimos e o som das cordas insuperável. Nunca conheci ninguém que se cansou de ouvi-lo, cada dia seu vinil vale mais, cada dia esse muro tem um tijolo a mais, está mais alto, mais forte e, melhor do que isso, consegue ser muito mais bonito do que as diferenças entre ocidente e oriente.<span style=""> </span>Rogers Waters tem nos seus discos uma abordagem engajada e discursiva, Gilmour entra com sua bela voz, suas guitarras distorcidase tocantes e, não diferentemente, The Wall reúne todos esses elementos colocando-os no ápice de sua harmonia. <span style="color: rgb(204, 0, 0);">Nota 10.</span></p> <div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dwDdP_jUbwTWL3sIVKqVrw4ruLB3cxq4kDkvCTEXY0JflOvpwsPGw844WHZ8U2wcQns1yr3hwE6znDrE13PTA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe> </div>A dor do mundohttp://www.blogger.com/profile/06053201910632157970noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-5764374574692441961.post-14138401415703126682010-05-10T09:45:00.000-07:002010-05-10T16:52:55.070-07:00Lixo reciclado à venda:<div style="text-align: justify;">Não sabemos ao certo a medida da verdade.<br />Mas sabemos muito bem a dimensão da falta do que não tem volta.<br />Dor...<br />Torna-se uma verdade incontestável, por quê?<br /><br />Textos deprimente<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnJHESAi3yHXdCpjP71G3zTwZTsV46mr30be8GNx6PrT3Fj2HqyGyRijgNZm5KxRqCVOhheZc6QkNBuwySWEAiKWAgbdxYccD575aQwdKu_ExBUGgSBWONpIaHSGmpTlQsM9NfLDSNCJ4/s1600/correr.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 224px; height: 235px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnJHESAi3yHXdCpjP71G3zTwZTsV46mr30be8GNx6PrT3Fj2HqyGyRijgNZm5KxRqCVOhheZc6QkNBuwySWEAiKWAgbdxYccD575aQwdKu_ExBUGgSBWONpIaHSGmpTlQsM9NfLDSNCJ4/s320/correr.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5469686481856789362" border="0" /></a>s são apenas uma forma de fixação.<br />Tente elevar-se, sentir seu corpo em movimento, escapar do pensamento.<br />Não há saídas quando a morte se instaura.<br />Será?<br /><br />Ouça boa música, veja vídeos que lhe façam rir, não telefone para se queixar.<br />Esses conselhos também, melhor se você os achar irrelevantes.<br />Sinta o vento, bem rápido, e o frio da manhã, se puder.<br />Tenha um cão.<br /><br />Pergunte-se por que, caso não encontre a resposta, tome um chá.<br />Não perca tempo com a TV, até mesmo as notícias podem ser vistas na internet.<br />Tenha amigos, e perdoe os que te fazem pequenas traições.<br />Desista de entender certas coisas.<br /><br />Não abuse do tabaco, ele é muito perigoso.<br />Deixe as drogas para pessoas que não se importam.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4pKt1D3l0icXomRPanTOllGcKyiTRSHTrVROVqQ-TnFIZZ-GgMEvXjVRwTV4Wcl_R_YnjO3ItvGE0OQrhaiyHxONMSXvAy18C2UGTq3a8R5TUK4yTWkAWPubXWMbp9cuYyyJYq8_wa7w/s1600/sexo+bonito.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 217px; height: 287px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4pKt1D3l0icXomRPanTOllGcKyiTRSHTrVROVqQ-TnFIZZ-GgMEvXjVRwTV4Wcl_R_YnjO3ItvGE0OQrhaiyHxONMSXvAy18C2UGTq3a8R5TUK4yTWkAWPubXWMbp9cuYyyJYq8_wa7w/s320/sexo+bonito.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5469685449213648098" border="0" /></a><br />Não pense em álcool, apenas beba aos finais de semana, com amigos.<br />Mexa-se, a paralisia é um alimento para o medo e para o caos interior.<br /><br />Água quente ajuda a relaxar e um bom sexo também.<br />Tenha alguém de confiança para vivenciar seu corpo.<br />Mude de lugar quando estiver com muita preguiça, faça força para sair.<br />Viaje para espairecer, mesmo que, sem dinheiro ou a algum lugar próximo.<br /><br />Não fique muito tempo sem ver o mar, nem mesmo sem subir alguma montanha.<br />Não maltrate os gatos, mesmo que os odeie.<br />Não discuta com pessoas pessimistas e mal-humoradas, apenas ouça-as, se puder.<br />Não dê tanta importância a algumas coisas lidas na internet.<br /><br />Cuidado com os conselhos, ele impedem que você encontre suas próprias saídas.<br />Relativize algumas regras, mas não as que todo mundo precisa.<br />Goste de dinheiro, mas menos que das pessoas ou da vida.<br />Dance ou veja alguém dançar.<br /><br />Aceite o insuportável, mas não faça metáforas grandiosas demais.<br /><div style="text-align: justify;">Não menospreze a cultura e tenha um hobby.<br /></div>Duvide das pessoas vaidosas demais, mas cuidado com quem vai perceber.<br />Encontre algum modo de manifestar sua raiva, ela pode virar câncer.<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6qwUpyIN2MbCPSP1bZCOm79-bkRugR43Q2sck_2p_1R5WO1pGgsTTzPN2YzI3sWb9rg7VC9NqWIZ7LX6GGMfwfaWQuIDWy_5CLNvFeJvgEZSRSUPgjzDgHM50kbrgFNWUMxjFAhr26qY/s1600/gaiola.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 185px; height: 173px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6qwUpyIN2MbCPSP1bZCOm79-bkRugR43Q2sck_2p_1R5WO1pGgsTTzPN2YzI3sWb9rg7VC9NqWIZ7LX6GGMfwfaWQuIDWy_5CLNvFeJvgEZSRSUPgjzDgHM50kbrgFNWUMxjFAhr26qY/s320/gaiola.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5469686937790784354" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Vá ao médico, mas lembre-se que eles não são Deuses.<br />Os psicólogos também têm seu momento e devem ser procurados.<br />Respeite as pessoas mais simples, elas podem ser maiores que você.<br /></div>Não prenda pássaros em gaiolas, os que voam também cantam para você pela manhã.<br /></div><div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dw5BPCHhiD74GifOWn_jpq2mRVLxyMLJCf5I35ES-9Om9UhXnzykD14VG_d9a1Z9eYGm1azOwyGGfYyNVRilQ' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>A dor do mundohttp://www.blogger.com/profile/06053201910632157970noreply@blogger.com30tag:blogger.com,1999:blog-5764374574692441961.post-4963075700002919872010-04-17T20:45:00.000-07:002010-04-19T06:50:20.910-07:00Type O Pain - Dead again Peter?<meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 12"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 12"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> 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font-family: times new roman;"> </div><p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Ei Petrus, aonde você vai neste caixão?</span></p><p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Preferia os tempos do machado nãos mãos...</span></p><p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Deveriam te queimar? Não, pois você não iria querer ser queimado sozinho.</span></p><div style="text-align: justify; font-family: times new roman;"> </div><div style="text-align: justify;font-family:times new roman;"> </div><p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">A sua voz, oh, a sua voz...</span></p><div face="times new roman" style="text-align: justify;"> </div><p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;"><o:p> </o:p></span></p><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div><p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEC9z_xPrKC8ZSmOyDEprReh9dR0AipSwEq0asvvBtMNzqkEwjfCUKltFyfQ2kurfW5Gz5ur7eUEKS59LatiYevi-QYffLQyoBFUGRffMhbShQW4S_QaC1sov2_CQh92osYz-N2OwAsv8/s1600/ton+darkeness.bmp"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 280px; height: 188px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEC9z_xPrKC8ZSmOyDEprReh9dR0AipSwEq0asvvBtMNzqkEwjfCUKltFyfQ2kurfW5Gz5ur7eUEKS59LatiYevi-QYffLQyoBFUGRffMhbShQW4S_QaC1sov2_CQh92osYz-N2OwAsv8/s320/ton+darkeness.bmp" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5461315349006591122" border="0" /></a></span></p> <p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">
<br /></span></p><p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Verde? Não, ela não tinha só uma cor.</span></p><div face="times new roman" style="text-align: justify; font-family: times new roman;"> </div><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div><p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Escrevi para meu pai, e agora tenho que escrever para você, por quê?</span></p><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div> <p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Você tem razão, o mundo está mesmo indo abaixo.</span></p><div style="text-align: justify; font-family: times new roman;"> </div><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div> <p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Eu vou mesmo sentir falta do seu vozeirão, clamando, retorcendo almas.</span></p><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div><p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;"><o:p> </o:p></span></p><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"><span style="font-size:85%;">
<br /></span></div><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div><p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">A voz da alma tem a mesma força da sua, sorte de quem tem alma.</span></p><div style="text-align: justify; font-family: times new roman;"> </div><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div><p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Sim, tudo morre, pára, como seu coração cansado da escravidão branca.</span></p><div style="text-align: justify; font-family: times new roman;"> </div><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div><p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Eu queria fazer uma canção, </span><span style="font-size:85%;"> </span><span style="font-size:85%;">cantar como você, pedir para você ficar.</span></p><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div><p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Continuo procurando por algo que não posso encontrar, mas queria ouvir seus gritos.</span></p><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div><p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;"><o:p> </o:p></span></p><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div><p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK14lw3ckjMHNa0KFH8ClvYzEM-lJz10MfvXlXpUdYeWBnO5VK4aDyuHp_zN9WdK1QlPi9lqfNRQwZmL8cvLgLVP2hkY-3ePUhDf2IIh1sPnbQZIkPd074oeF6cUUw3fozNYD3VNUwiVs/s1600/Petrus.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 230px; height: 150px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK14lw3ckjMHNa0KFH8ClvYzEM-lJz10MfvXlXpUdYeWBnO5VK4aDyuHp_zN9WdK1QlPi9lqfNRQwZmL8cvLgLVP2hkY-3ePUhDf2IIh1sPnbQZIkPd074oeF6cUUw3fozNYD3VNUwiVs/s320/Petrus.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5461314477718163362" border="0" /></a></span></p>
<br /><p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Vamos Peter, grite comigo, onde quer que você esteja.</span></p> <div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div><p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Dê-nos um último adeus com uma melodia triste e profunda.</span></p> <div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div><p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Faça-nos sentir que você está indo, pois isso é lamentável demais.</span></p><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div><p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Ninguém soube dizer tanto o quanto dói de um modo tão bonito.</span></p><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div><p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;"><o:p> </o:p></span></p><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div> <p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">
<br /></span></p><p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Ei Petrus, diga que é só mais um alarme falso, uma das suas brincadeiras sem graça.</span></p><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div> <p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Petrus você é grande demais, diga-me que não está indo.</span></p><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div><p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Ei Pete, piano fúnebre, nota que crava a dor, bela dor.</span></p><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div> <p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Não, eu não quero mais ver, nem mesmo o verde, só quero ouvir a sua voz...</span></p><p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:times new roman;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">
<br /></span></p><p style="color: rgb(0, 102, 0); text-align: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">
<br /></span></p><div face="times new roman" style="text-align: justify;"> <span style="font-size:100%;">
<br /><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxoQrc7rvgXDM4IVShye0NEGcz6EcDyhgTnXDs3TTJbLRuoYQh5n1_NQZJisnd1uCTbKRWAtJsIAWbOvtFp' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></span></div>A dor do mundohttp://www.blogger.com/profile/06053201910632157970noreply@blogger.com32tag:blogger.com,1999:blog-5764374574692441961.post-25185753595264508542010-03-17T20:20:00.000-07:002010-03-17T20:46:56.135-07:00Gênero Dissonante<div style="text-align: justify;">Há momentos em que passamos da conta.<br />Passamos sim, mesmo não tendo culpa.<br />O insuportável vem, o indizível...<br />Sim, estou falando dela, da morte.<br /><br />Morte que também nos ensina sobre a vida, nos faz querer também descansar.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4iiZqQbZYKJfAIeL5M0i0MGI3uHPPvnWh_24N_QUyzeoDsVA99ZgOTnD_5cVfWtSc_b3U7rcnSIn18xC42peL5k_o09T6DSk7O0neV8HChzvhAp68Od2Iwo8arJyMUzjdyVmWXvZotnw/s1600-h/pai+blog.JPG"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 179px; height: 246px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4iiZqQbZYKJfAIeL5M0i0MGI3uHPPvnWh_24N_QUyzeoDsVA99ZgOTnD_5cVfWtSc_b3U7rcnSIn18xC42peL5k_o09T6DSk7O0neV8HChzvhAp68Od2Iwo8arJyMUzjdyVmWXvZotnw/s320/pai+blog.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5449815027328462226" border="0" /></a><br />A morte pode até matar quem amamos.<br />Mas não pode matar o desejo de quem continua vivo.<br />Nem a esperança de que essa vontade de nada, de nada mesmo, vá passar.<br /><br />Sorte de quem deu um último abraço, último adeus.<br />Disse: eu te amo, várias vezes, inúmeras...<br />Sorte de quem esqueceu o gênero, dissonante, e pôde dar carinho a um pai.<br />Sorte de quem viajou junto, sonhou com abraços, viveu-os.<br /><br />Não há o que dizer quando alguém se vai.<br />Lágrimas se tornam um oceano de significantes.<br />A saudade torna-se lei imperativa.<br />E passamos a ter coragem de, e, fazer em uma semana, o que não tivemos coragem de fazer em toda uma vida.</div>A dor do mundohttp://www.blogger.com/profile/06053201910632157970noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-5764374574692441961.post-7950862080917356102009-12-30T10:06:00.000-08:002009-12-30T10:39:58.718-08:00Remédios Psiquiátricos (benzodiazepínicos): efeitos colaterais de uma colateralidade discursiva.<div align="justify">É Foucault (1970) que, em “A Ordem do discurso de 1970”, concebe a Psiquiatria enquanto um discurso de poder. O autor postula que a psiquiatria e os diagnósticos são uma cat<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBcMbSBPzf1C9YDGLEfBU7GlkDAQi7mqj4ALvujgN1yr76qqE5i9Tma0O9aS0Kh_471oQBFAhyCpx7w5D5ETMFY1iVZ7KbpteviKt99ndTnLDzcpad8GZZkSvCBbMNqvq_DvHd2eJglOg/s1600-h/loucura.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5421093826775528034" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 262px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBcMbSBPzf1C9YDGLEfBU7GlkDAQi7mqj4ALvujgN1yr76qqE5i9Tma0O9aS0Kh_471oQBFAhyCpx7w5D5ETMFY1iVZ7KbpteviKt99ndTnLDzcpad8GZZkSvCBbMNqvq_DvHd2eJglOg/s320/loucura.jpg" border="0" /></a>egorização de uma desordem (loucura), até então impenetrável por uma ciência – definida como um arranjo sem furos de um saber operante e suficiente--, capaz de operar sobre os “males” sociais que acometem aqueles tomados pela loucura. A Psiquiatria nasce, segundo Foucault (1997), para equivaler e sustentar os ideais da Revolução Francesa, dando margem ao autor para considerá-la uma invenção, perspectiva que pode ser tomada como absurda para a “ortodoxia discursiva” presente nos enunciados contemporâneos da medicina. Para Foucault (1970), a Psiquiatria é um discurso que “inventa” um objeto para intervir, ou seja, em decorrência de condições discursivas sociais e de época, loucura e Psiquiatria passam a ter uma relação necessária em deferimento de uma questão de poder.<br />Contudo, os efeitos da categorização geraram manuais performativos como, os conhecidos nos dias atuais, CID-10 e DSM-IV. Para tanto, viera a indústria farmacêutica e seus efeitos sociais, terapêuticas e remédios, enunciados concomitantemente, a seu, e enquanto, poder.<br />Segundo informações do último Congresso de Psiquiatria realizado na capital da República Federativa do Brasil, a discutir a CID-11, 100% das pessoas poderão ser encaixadas em um ou mais diagnósticos psiquiátricos na próxima Classificação Internacional de Doenças, ou seja, 100% das pessoas são “candidatas” a serem medicadas.<br />Não obstante, nada pode se notar como genuíno na referida perspectiva, ao passo que, Foucault (1970) já previa tais efeitos, enquanto efeitos de um discurso de poder.<br />Não adentraremos mais no enunciado, devido a necessidade de discutir sobre questões relativas a medicamentos Psiquiátricos usados na contemporaneidade, entretanto esperamos que tenhamos situado a partir de que lugar iremos discorrer nossa breve análise.<br />Se a loucura passa a ser doença, a normalidade mental também passa a ser um balizador para tal e a indústria farmacêutica atual intervém a partir de tais parâmetros, portanto, vendem-se medicamentos para aliviar sofrimento e/ou normatizar, porém nem sempre a demanda é clínica.<br />Dando um grande passo adiante, trataremos sobre os medicamentos benzodiazepínicos, comumente utilizados e prescritos em nosso século, sobre seus efeitos colaterais e seus riscos, sejam clínicos ou sociais.<br />Segundo o departamento de Psicobiologia da UNIFESP/EMP (2009), a respeito dos benzodiazepínicos, obtivemos que “incluem-se nesse grupo agentes, que em certos casos, substituíram os barbitúricos, ou que apesar de terem uso restrito ainda são utilizados na medicina atual. Esses compostos foram introduzidos devido à necessidade de sedativos e hipnóticos não-barbitúricos. No entanto, tornaram-se drogas de significante uso abusivo. As drogas que podem ser assim classificadas são: benzodiazepínicos, paraldeídos e brometos”. Por conseguinte, extraímos informações, ainda providas da referida fonte, <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwvtor1PbbanEj_kC3wZX7JmyuM-qj5V_GLU6gnyYGMSukEr1x92y_WUYt-Ts4VIAaIJY9nLRVdfHsk-Wqx09dwxWgE7Od1RP70u_hD49Z0-B9MYyagKq2p1bioOBAPs5jjCfzWL-pzKQ/s1600-h/foucault1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5421094080377592002" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 218px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwvtor1PbbanEj_kC3wZX7JmyuM-qj5V_GLU6gnyYGMSukEr1x92y_WUYt-Ts4VIAaIJY9nLRVdfHsk-Wqx09dwxWgE7Od1RP70u_hD49Z0-B9MYyagKq2p1bioOBAPs5jjCfzWL-pzKQ/s320/foucault1.jpg" border="0" /></a>que consideram que os medicamentos benzodiazepínicos promovem a ligação de neurotransmissores inibidores, como o a-aminobutírico (GABA), à receptores na membrana dos neurônios, o que provoca “um aumento de correntes iônicas através dos canais de cloreto, inibindo a atividade neuronal” (UNIFESP/EMP, 2009). Muitos desses medicamentos são usados e prescritos comumente no Brasil, como, por exemplo, o Diazepam, Clonazepam e Lorazepam. No entanto, caso esses medicamentos sejam administrados em doses elevadas, efeitos como: sono, inconsciência, anestesia cirúrgica, coma e a depressão fatal da regulação respiratória e cardio-vascular, são observados. Por fim, caso usados em doses muito elevadas esses medicamentos podem causar o coma, depressão respiratória fatal e/ou o bloqueio da transmissão neuromuscular. Alguns efeitos indesejados são comumente esperados e tolerados pelos usuários, tais como: “graus variados de tonteira, lassitude, tempo de reação aumentado, falta de coordenação motora, comprometimento das funções mental e motora, confusão, amnésia anterógrada, alterações nos padrões de sono, fraqueza, cefaléia, turvação visual, vertigem, náuseas e vômitos, desconforto epigástrico e diarréia, dores articulares, torácica e incontinência urinária”.<br />Não obstante tais colateralidades, muitos pacientes fazem uso abusivo desses medicamentos e acabam a ficar dependentes. Dependência esta que tem seus efeitos regulados pela magnitude das dosagens mensuradas aos pacientes que, acabam fazendo um usufruto irregular da medicação, contrariando a devida prescrição médica.<br />A questão que se faz, sem ignorar a intoxicação fisiológica desses pacientes, é que tipo de discurso sustêm o uso indiscriminado de tais medicamentos, ao passo que eles se tornaram cotidianos e a responsabilidade pelo excesso ainda não encontra um devido lugar de endereçamento. Usam-se tais drogas, muitas vezes, pelo alívio ou prazer que essas permitem, não sendo resguardados os fins terapêuticos exclusivos. É provável que um discurso hedonista e/ou capitalista seja provedor da suficiência perversa dessa prática, entretanto, para sustentarmos tal premissa, precisaríamos de uma análise de discurso mais <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgal-WarbcwTw8E6laPb8UW3KqeGNqr7YwxJtNXqwQHPsb-3z7MaLqspGXBjfCCilFfIU-lQwOZiDQMHJe2Z6u83sr-cGw3A3yW3NowL30SAZCd8lObLWoFCPozCsc__RdEzPRYrvlNNhw/s1600-h/clonazepan.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5421094379397419458" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 256px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgal-WarbcwTw8E6laPb8UW3KqeGNqr7YwxJtNXqwQHPsb-3z7MaLqspGXBjfCCilFfIU-lQwOZiDQMHJe2Z6u83sr-cGw3A3yW3NowL30SAZCd8lObLWoFCPozCsc__RdEzPRYrvlNNhw/s320/clonazepan.jpg" border="0" /></a>aprofundada.<br />Lacan (1969/1970) postula que no discurso capitalista o sujeito tem uma relação direta com o objeto, ou seja, que não há mediante ao gozo uma subjetivação. Logo, poder-se-ia inferir que um medicamento com fins de “excesso” seria um gozo não mediado por uma responsabilidade subjetiva do sujeito, intermediada pela função simbólica. A prescrição em excesso permite uma alienação e um gozo desenfreado por meio da “colagem” que o sujeito faz com o objeto de “alívio” e excesso/gozo que passa a representar o medicamento.<br />Portanto, a transferência com o medicamento poder-se-ia tornar-se sintomática e tal fato é reforçado pela estética discursiva que permeia as prescrições desenfreadas em deferimento do poder que a indústria farmacêutica exerce sobre a medicina psiquiátrica. </div>A dor do mundohttp://www.blogger.com/profile/06053201910632157970noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5764374574692441961.post-46330762143442602832009-07-27T22:42:00.000-07:002009-08-28T16:51:34.115-07:00Um breve comentário sobre o seriado Lost.<div align="justify">Sempre que pergunto sobre cinema a alguns intelectuais muitos deles hesita<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5JLbOXuTSeiBt5lU8sLUvRv6suBWMq8p7JqkIh_PHkrfi24cuVB0q7F17kj1vqupp_86Pumluv9eK5IBkF6vOUF7-ie7PEmP9yslb91HCvTlgvUGnHL77Ga_dbD7agFwfZh-i8NoMXd8/s1600-h/lost+jp.JPG"></a>m em reconhecer a magnitude do cinema americano. Penso que esta posição é muito devido ao<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqTPHj_LBrqYOAtkqKGZE7A0Cg1LLiONFIHbc4fC2CAB_S_Lm4N295QuUp2t-FgVZNJ5e3e0mH_ijJRLpFMeg5pvPv93_7NGJ9rIINTWC8vCcGBVK6nZsBGjonhUQCFBGCk17BuSRzAwM/s1600-h/lost_thefinalseason_1024.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; FLOAT: right; HEIGHT: 202px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5375166324662421474" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqTPHj_LBrqYOAtkqKGZE7A0Cg1LLiONFIHbc4fC2CAB_S_Lm4N295QuUp2t-FgVZNJ5e3e0mH_ijJRLpFMeg5pvPv93_7NGJ9rIINTWC8vCcGBVK6nZsBGjonhUQCFBGCk17BuSRzAwM/s320/lost_thefinalseason_1024.jpg" /></a> fato de uma impregnação, de uma tendência mundial a resistir à cultura americana, que se tornou ainda mais repudiável nas últimas décadas, talvez ou também em conseqüência da expressão ideológica que passou a criticar a política externa dos Ianques. Entretanto, até mesmo os fascinados pelo cinema Europeu ou Canadense devem se curvar a Ilha, pois Lost não é somente uma novelinha capaz de prender expectadores por conter enigmas curiosos em seu roteiro, romances comoventes ou atores esteticamente bem vistos, como, por exemplo, o brasileiro Rodrigo Santoro, que faz uma personagem de pouca importância na série. Lost é um bem mais do que isto e tenho certeza de que as mentes que estão por detrás das câmeras sabem muito bem o porquê do sucesso da sé<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ8kGHVnA6IttAlXwPHi7tUOSw5waRF3gK6VuFOlAUnH5gg2QnpsoYIp7d96Ldp6Qnv5se7uSdNB7DaUCxwQF6ndAOn-DXPcKLUAhEkADjepnGwuCSB7bAIqlVOtahxuHE-_JmikYlMsY/s1600-h/sawyer_l.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 295px; FLOAT: left; HEIGHT: 212px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5363390611148150690" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ8kGHVnA6IttAlXwPHi7tUOSw5waRF3gK6VuFOlAUnH5gg2QnpsoYIp7d96Ldp6Qnv5se7uSdNB7DaUCxwQF6ndAOn-DXPcKLUAhEkADjepnGwuCSB7bAIqlVOtahxuHE-_JmikYlMsY/s320/sawyer_l.jpg" /></a>rie.<br />Já imaginou um lugar no qual você não pudesse mais fugir de seus medos, fantasmas inconscientes, traumas e fosse o tempo todo convocado a se responsabilizar por seus tormentos, por sua repetição? Bem, é exatamente isso que aquela ilha é capaz de fazer com as personagens envolvidas na trama. Não há trégua, pois, em Lost, negar a responsabilidade do caos interior é o último desfrute que tem aquelas personagens.<br />Tramas edípicas são remontadas. Fantasmas paternos, questões significantes, traumas inconscientes, tudo isso acomete às personagens de Lost. E o melhor para quem assiste? Eles não têm para onde fugir. Já nós? Nós temos a chance, como muito bem ressaltam os diretor<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiygJcvAiO7YaRvk3t1RgphaF4L0LiZIr6E05w5W1XbPB-ar_VU5TbOMrlYHBzKMn7zMZRI0boATnwufIGpeusZOcXC0QO6okR2Se_26lFWc6n0qdB4pJ4Ih3KGLJPtOIW3rAF7h8Okb24/s1600-h/sayid-shannon-together.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 185px; FLOAT: right; HEIGHT: 288px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5363390950218824946" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiygJcvAiO7YaRvk3t1RgphaF4L0LiZIr6E05w5W1XbPB-ar_VU5TbOMrlYHBzKMn7zMZRI0boATnwufIGpeusZOcXC0QO6okR2Se_26lFWc6n0qdB4pJ4Ih3KGLJPtOIW3rAF7h8Okb24/s320/sayid-shannon-together.jpg" /></a>es da série, de nos identificar com personagens que com o passar dos episódios já não podem mais serem facilmente julgados.<br />Paranóia, sobrevivência instintual, transcendência metafísica, mistérios, tecnologia, física quântica, romances, fé, intuição, razão, ação, suspense, drama, alegrias, paz e, principalmente, surpresas... Sim, são estes muitos dos principais elementos que compõem o referido trabalho cinematográfico, se é que posso chamar assim.<br />Um lugar onde não há Totem (seria a própria ilha?) e nem mesmo um único discurso dominante. Um lugar onde o demasiado humano se confronta com questões interiores recompostas no real, representadas pelo sobrenatural. Jogos psicológicos, personagens coerentes e fortes. Ora, o que será mesmo que eles querem nos dizer?<br />Recomendo Lost! Não somente para aqueles que gostam de analisar, mas também para quem se dá o desfrute de projetar emoções, pois para nós, que somos reais e estamos realmente “perdidos”, ainda há maneiras de fugir...</div>A dor do mundohttp://www.blogger.com/profile/06053201910632157970noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-5764374574692441961.post-68902680278503633062009-04-24T18:10:00.000-07:002009-04-25T18:10:11.685-07:00A natureza da personagem Coringa: herói, vilão ou parte de nós?<div align="justify">Senhor burguês:</div><div align="justify">_ Não temos medo de valentões como você!</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">Coringa:</div><div align="justify">_ Você me faz lembrar meu pai e eu odeio meu pai!</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">Sugiro estudarem o mito de Édipo, por Sófocles e Freud.</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">(...)</div><div align="justify">Desta vez eu fiquei realmente surpreso, pois parecia haver um psicanalista muito competente nos bastidores do filme “Batman – The Dark Night”, produzido pela gigante Warner<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaSeI7SqQl9uDxZ_aDMM4NYk0ekSs5-rCAbj6lxyr1OpmfpQEoRSIQKQ-oNjlWRQDVKEBXCgop3joQpqUQW_nVMiIUzkwAlKiQ_dV61uybZEQdfVIGpreAzfuw2fgB6ek46kpReBQOWMw/s1600-h/joker.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5328431051418933442" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 226px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaSeI7SqQl9uDxZ_aDMM4NYk0ekSs5-rCAbj6lxyr1OpmfpQEoRSIQKQ-oNjlWRQDVKEBXCgop3joQpqUQW_nVMiIUzkwAlKiQ_dV61uybZEQdfVIGpreAzfuw2fgB6ek46kpReBQOWMw/s320/joker.jpg" border="0" /></a>, visto que, a personagem Coringa, interpretada brilhantemente pelo falecido ator Heath Ledger, não deixou a desejar em nenhum sentido, sobretudo no que diz respeito à coerência estrutural a se esperar na interpretação de um perverso clássico. Cenas complexas me chamaram atenção e diálogos cheios de tudo que um perverso ou um neurótico com traços traumáticos recalcados gostariam de viver. Coringa é tudo de nós que não pode sair, toda nossa agressividade, raiva, ódio, desespero, Coringa é a morte, nosso prazer total. Freud nos assevera em “Mal Estar na Civilização” que, se não fosse a cultura, não seríamos homens, seríamos pura voracidade, agressão, sexo, dor e morte, ou seja, é a moralidade cultural que nos torna mais amigáveis. Outrora, Coringa não tem moral, ele é objeto de outro Outro, o Outro Maléfico e o faz muito bem. Why so serious? Porque tão sério? Talvez porque nossa verdadeira satisfação pulsional esteja amalgamada e a salvo de realizar-se devido a nossa capacidade de procriar a vida, mas se isso não fosse possível riríamos de toda dor investida em outros e não seríamos tão sérios, acharíamos graça de todo o horror. Há quem ache graça não é mesmo? É só lembrarem de alguns eventos Árabes após a queda das Torres Gêmeas nos EUA, mas talvez não seja necessário ir tão longe. Epicuro, filósofo da ética, nos aconselha domar nossos instintos para que possamos alcançar a paz (ver conceito de prazer para Epicuro) e evitar a dor, mas porque isso é necessário? Talvez porque se não muitos Coringas, reprimidos e a solta por ai, repetindo discursos providos de toda a hipocrisia moral, poderiam viver suas fantasias sádicas, porém não nos cinemas e nem tampouco com tamanho brilhantismo como na interpretação de Ledger. Freud (1920) nos aponta que tudo que não nos mata se resguarda apenas à reprodução, todavia já Coringa acredita: “Simplesmente o que não nos mata apenas nos torna mais estranhos”. Esta fala me chamou muito atenção, pois ele parecia saber que tudo nos mata. Como lembra Schopenhauer: “a vida tem como a morte sua tendência e finalidade natural”. Já Coringa acredita apenas que o que foge a isso nos torna estranhos, ou seja, será que quando nos inclinamos unicamente a vida sentimos determinado estranhamento? Bem, novamente por Freud, até mesmo ao reproduzirmos precisamos de um pouco de agressividade mortífera, visto que, para tomarmos o outro<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN16lP7n2RB5zwNu7kIB3hg6UHqm7HrsVsexNDejBv6oo8qWW7lhcbWkDxFy7PDlyFh3C04BYIskXzcsjuyjSUwIKhvcZGVMsni6Wqg3iDIH5uF5WpBKtMKo7c0UIZA3ZQqbEZM0-Jlk8/s1600-h/batman-balenw8.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5328431189236514690" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 302px; CURSOR: hand; HEIGHT: 196px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN16lP7n2RB5zwNu7kIB3hg6UHqm7HrsVsexNDejBv6oo8qWW7lhcbWkDxFy7PDlyFh3C04BYIskXzcsjuyjSUwIKhvcZGVMsni6Wqg3iDIH5uF5WpBKtMKo7c0UIZA3ZQqbEZM0-Jlk8/s320/batman-balenw8.jpg" border="0" /></a> como objeto de nossa satisfação, a fim de zelarmos por nossa espécie, a fusão das pulsões de vida e morte deve ocorrer. Algumas vezes pude me deparar com depoimentos de amigos que diziam não conseguir amar, admirar e realizarem suas fantasias sexuais com suas ideais e puritanas namoradas, ao passo que, tais fantasias perversas eram direcionadas apenas para suas picantes, veladas e “safadas” amantes do sexo.<br />Por conseguinte, inúmeros seriam os exemplos que poderia eu citar nestas breves linhas a respeito de situações completamente perversas vividas por neuróticos. Quem não se lembra do depoimento do piloto do Enola Gay que executou as bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki? “Faria de novo e não me arrependo, pois estava apenas cumprindo ordens militares”. Será que no momento em que ele executou tal ordem militar alguma satisfação pulsional aconteceu? Bem, não sei, mas pasmem, pois provavelmente sim. O referido piloto parecia “satisfeito” em cumprir ordem militares. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO6hR2T7EjvF2V4ygtaV30MzdNdt430cvkey9fMg_Di8u6XPgXNSBVnYdmi56vSngv2DmmUh23nCs3-npTYf-2Jt3s_aPecHMopAnPnRs5yU9cB2vrlYPzcBIS9h3_Pb5NV1C4XgXYh90/s1600-h/2121662908_2380be4f28.jpg"></a><br />No entanto, após ter vivido o imenso prazer proporcionado pelas fantasias cinematográficas viabilizadas pela interpretação da personagem Coringa, mais precisamente no dia 22 de janeiro de 2009, Heath Ledger foi encontrado morto devido a uma suposta overdose acidental de remédios. Ele sofria de depressão por conta de sua separação com sua ex-mulher Michelle Williams e com ela Ledger deixou uma filha de dois anos. Contudo, será mesmo que fora acidental ou somente a morte poderia trazer um prazer semelhante ao inconsciente de Ledger, após toda a satisfação que vivera como Coringa? Jack Nicholson fora entrevistado pel<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu-6zo5iFNvDTskpqXbciP9xqTFY63kXVG20lqy_5F2_-19fbdq-_-Rd2OOaiPnbO0aBwNOZywsScrgbSEr0X5Shyphenhyphen5zQrOXLwfwX6_XvIXo42vMKXzndbL1jS3YtHi4YQw0pt_1KHfICc/s1600-h/509px-Atomic_cloud_over_Hiroshima.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5328431426146989394" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 221px; CURSOR: hand; HEIGHT: 251px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu-6zo5iFNvDTskpqXbciP9xqTFY63kXVG20lqy_5F2_-19fbdq-_-Rd2OOaiPnbO0aBwNOZywsScrgbSEr0X5Shyphenhyphen5zQrOXLwfwX6_XvIXo42vMKXzndbL1jS3YtHi4YQw0pt_1KHfICc/s320/509px-Atomic_cloud_over_Hiroshima.jpg" border="0" /></a>a imprensa na intenção de dar seu parecer sobre o lamentável ocorrido e curiosamente, o experiente ator, ironicamente, apenas disse: “É; eu avisei”!<br />Roubar bancos e queimar uma montanha de dinheiro aos olhos da mídia fora mesmo algo de louco não é? Não, fora apenas a libertação de um senhor- o louvado “Senhor Dinheiro do programa fantástico da rede Globo de televisão”- que escraviza a maioria de todos nós, meros neuróticos, sempre alvos e destinatários das cenas com conteúdos perversos como as que Coringa usava para chamar a atenção da mídia enquanto apreciava suas “litlle emotions” com sua faca... Sabiam que um dos aviões da Segunda Guerra mundial tinha apenas a missão de filmar e fotografar as explosões atômicas? Este se chamava “Necessary Evil” ( Mal necessário). Necessário para quem?<br />Termino esta capenga discussão apenas perguntando: quem de nós não tem um coringa adormecido em seu âmago louco para ao menos ter a chance de fantasiar?<br /></div><div align="right">Atenciosamente, Allan G.</div>A dor do mundohttp://www.blogger.com/profile/06053201910632157970noreply@blogger.com59tag:blogger.com,1999:blog-5764374574692441961.post-11021644756449067572009-04-21T19:35:00.000-07:002009-04-21T20:00:49.768-07:00Pesquisa em escrita científica dos pequenos pesquisadores: impasses e possibilidades*.<div align="justify">Debruço-me a registrar esse pequeno escrito, contudo no receio de me insta<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjelzrFaZy7wYJ6tFsIZoXhrhnAl6PhyOCI_r2q-bA26A-zX-rnk9RhkwYbdStbDVS3KV87pyRJJ-vN4nis_5twi0lS3poFQXU83v5tkMpkFntiMK2xwFSRsweuSkfrRs88jnj9gkVIWOw/s1600-h/escrever.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5327339370705634434" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 234px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjelzrFaZy7wYJ6tFsIZoXhrhnAl6PhyOCI_r2q-bA26A-zX-rnk9RhkwYbdStbDVS3KV87pyRJJ-vN4nis_5twi0lS3poFQXU83v5tkMpkFntiMK2xwFSRsweuSkfrRs88jnj9gkVIWOw/s320/escrever.bmp" border="0" /></a>lar em determinada redundância, pois o mesmo tem o objetivo de abordar a própria escrita como temática nodal. Não obstante, tentarei transpor de forma análoga sua importância histórica para com a referida pesquisa de vocês, a saber, estamos a tratar sobre os trabalhos para obtenção de requisito parcial à conclusão de curso, como as conhecidas e variadas jaezes de Monografias. É de nosso conhecimento antropológico que o que marca o paradigma divisor entre as linhas pré-história e história são, justamente, os registros de determinadas simbologias, que mais tarde se tornariam a escrita, mais precisamente, digo, aos arredores, do ano de 3.200 a.C. Os Egípcios e Mediterrâneos, como o conhecido Iraque, foram alguns dos precursores desta importante criação humana.<br />Outrora, sem mais rodeios, o que venho trazer aqui hoje é apenas uma reflexão acerca de uma medida contemporânea, intercedida também por um processo de escrita, dotada pela capacidade de transmitir parte do conhecimento que conjectura a formação acadêmica, tanto minha como de vocês.<br />A primeira crítica vem convidá-los para uma discussão capaz de emergir reflexões e possíveis posições políticas para com o tipo de sistema que, aos meus olhos, pode ser considerado como precário e falido de um compromisso ético institucional para com as desejáveis legitimações públicas que deveriam conjecturar o tipo de ciência humana produzida por nós. Por conseguinte, creio ser válido este pequeno escrito a preliminar as posteriores recomendações sobre nossos preciosos e caros trabalhos teórico-científicos de Monografia. Para tanto, meu argumento vem valer-se pelo requerido fato de que a Universidade deveria estender o processo e trâmite do trabalho em voga, a fim de resguardar possibilidades de transmissão que deveriam ser banhadas por um sólido compromisso ético-científico, capaz de perpassar o sistema institucional, a regular e resguardar o acesso irrestrito, porém anteriormente tramitado em uma avaliação séria, comprometida e rigorosa, às trabalhosas, sérias e verdadeiras monografias de conclusão de curso, salvo a hipocrisia dos desonestos alunos que são capazes de pagar para o êxito de tal, menosprezando a inteligência dos profissionais da instituição e a apodrecerem suas próprias trajetórias já consideradas, por muitos, como integrada a uma futura posição profissional.<br />Outrora, meu dever aqui não se re<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXDkrHSVM-t4Lmjji0c6Q4QDfacZA0ghwO1VoJ89V12BXEuXLQBzkaT_TFnWFYIcjV4FgwRZU1ChESx_n1eF2lPwn80jQ2xVICzcwzLgeiUFZjJjU_ktl8UwhubYBeARqPuvUZSfbCViM/s1600-h/foucault-%2520retrato.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5327339910608087186" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 281px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXDkrHSVM-t4Lmjji0c6Q4QDfacZA0ghwO1VoJ89V12BXEuXLQBzkaT_TFnWFYIcjV4FgwRZU1ChESx_n1eF2lPwn80jQ2xVICzcwzLgeiUFZjJjU_ktl8UwhubYBeARqPuvUZSfbCViM/s320/foucault-%2520retrato.jpg" border="0" /></a>sume a uma crítica fálica e estéril para com os furos fundamentais de nossa caríssima instituição em seu macro-poder, como lembra Foucault em 1979, para com as restritas, mas não impotentes possibilidades de nosso trabalho de escrita. Venho aqui falar do poder de nosso trabalho, de nossa responsabilidade política, científica e social para com a consolidação e propagação de nossa produção científica nas áreas humanas.<br />Qual de vocês nunca se deparou com um jornaleco vendido por apenas R$0,25, com o aparente compromisso de fornecer informações politizadas e significantes, facilmente encontrado em qualquer padaria, apresentando conteúdos midiáticos pouco relevantes para nosso contexto educacional crítico no Brasil? Qual de nós nunca deteve os olhos nas fotos pornográficas de suas primeiras páginas e nas fofocas a exaltar a vida privada de algumas pessoas públicas? Entretanto, quem dos a compartilhar este limitado escrito realmente desejou que o conteúdo de seus trabalhos tivesse uma viabilização social semelhante, capaz de contribuir para com políticas reflexivas em nossa sociedade? Talvez esteja longe o dia em que monografias ou artigos científicos estejam disponibilizados em bancas de jornal populares, porém a pergunta é: qual a nossa responsabilidade e possibilidade para com nosso trabalho produzido agora, sendo este tão banhado por investimentos de afeto, intelecto, tempo e dinheiro? Seria nossa produção científica apenas uma forma capital de garantir a sobrevivência e o mercado de nossas instituições de ensino?<br />Ora, quantos de vocês já se deparam com monografias de conclusão de curso acessíveis nas prateleiras das bibliotecas que freqüentam?<br />Meus queridos companheiros de faculdade, termino este pequeno escrito apenas fazendo alguns pedidos importantes, ao menos a meu ver:<br />1 – Estudem e façam com dedicação, esforço intelectual e afeto o trabalho de escrita científica de vocês.<br /><br />2- Não deixem de fazerem as correções propostas pelo avaliador, mesmo que suas notam forem totais.<br /><br />3- Dêem importância a produção de vocês e não as deixem em gavetas empoeiradas.<br /><br />4 – Procurem e promovam possibilidades, mesmo que ainda civis, de viabilizarem o acesso a ciência de vocês.<br /><br />5- Não se preocupem apenas com a forma de suas monografias, mas também para com a pragmática e relevância de seus conteúdos.<br /><br />6 – Entendam de epistemologia e metodologia científica antes de escreverem, pois isso assegura o estatuto de ciência desejado em suas produções acadêmicas.<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv8wgCp8qCfCY8Fwcv7FFZn9fx9ixlqRNsie4C2y3CSgamui1O2wQNMDs9uXlFrZAWY_AI7i2-OVUh_MbCHMFKHbgHe7stR3oYnDj2p7HR2HWCgFQfNE139YLjNc_Bp6FMaioXLSFFTkw/s1600-h/hjbbh.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5327340417585468882" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 222px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv8wgCp8qCfCY8Fwcv7FFZn9fx9ixlqRNsie4C2y3CSgamui1O2wQNMDs9uXlFrZAWY_AI7i2-OVUh_MbCHMFKHbgHe7stR3oYnDj2p7HR2HWCgFQfNE139YLjNc_Bp6FMaioXLSFFTkw/s320/hjbbh.bmp" border="0" /></a><br />7 – Promovam políticas responsáveis para que nossa realidade da propagação do conhecimento científico possa sofrer modificações positivas, sendo estas capazes de melhor viabilizarem o acesso e a popularização de nossa espécie de ciência.<br /><br />8 – Tentem pensar que meu intento é também uma forma de convidá-los a resgatar o valor do trabalho de vocês, uma forma de acolhê-los e lembrá-los que vocês e o que fazem são muito, muito mais importantes que discursos tirânicos e alienantes, que não são somente estes que fazem o mundo que vivemos, mas também o que nós podemos fazer.<br /><br />Finalizo e agradeço pela atenção, pois este texto foi redigido com todo meu respeito para com a capacidade intelectual de todos, todavia desejo que esta não permaneça apenas ensimesmada em instâncias egóicas, mas também inclinada a promover saúde, educação, crítica e melhoras substanciais em nossa sociedade. Outrora, meu bom sentimento se estende também dentre outras nobrezas e potências que não podem permanecer adormecidas no âmago da existência dos estudantes de nosso contexto, sendo que pela classe e posição daqueles que se calcam na ética e responsabilidade científica tenho ainda mais orgulho. Grande abraço, Allan Gonçalves.<br /><br />* Texto preparado para a IX JORNADA DE PRÁTICAS EM PSICOLOGIA, realizada em abril de 2009, mais precisamente para a mesa organizada por Viviane Baum, nos domínios da PUC MINAS BETIM, intitulada: Pesquisa em Monografia. </div>A dor do mundohttp://www.blogger.com/profile/06053201910632157970noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-5764374574692441961.post-76956408705000335712009-04-19T16:25:00.000-07:002010-09-01T08:25:40.494-07:00Crise econômica mundial: da onipotência Americana ao opressor efeito colateral do capital.<div align="justify">A respeito dos nossos “parceiros” continentais, a saber, Os Estados Unidos da América, já é de nosso conhecimento, em detrimento da representação social que nos discursa, a di<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_dKFksDFh84-M-0TtNqfHrdz3v1OMBa7waMEFZzznD0JlfY94J3Y4nz7xRXdOM_hdEQN7vBJgmK6fYQmTgrN-MFrZDyzRafDC0Ycel26Vq7by_UUhHi-Zjkw6CVqvjafuz7i2dtAp07s/s1600-h/casa_americana.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5326548039228377618" style="float: right; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 300px; height: 206px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_dKFksDFh84-M-0TtNqfHrdz3v1OMBa7waMEFZzznD0JlfY94J3Y4nz7xRXdOM_hdEQN7vBJgmK6fYQmTgrN-MFrZDyzRafDC0Ycel26Vq7by_UUhHi-Zjkw6CVqvjafuz7i2dtAp07s/s320/casa_americana.jpg" border="0" /></a>mensão do “orgulho” norte-americano. Orgulho que muitas vezes é refletido em sua política externa e autoriza, mesmo que de forma implícita, toda a opressão onipotente desta recorrente posição que configuram as jaezes das intervenções exteriores americanas. Podendo ser essas passíveis de serem conferidas por aqueles capazes de debruçarem-se em profunda análise acerca das políticas internacionais feitas pelos Ianques – tomem a Guerra do Iraque e a redenção de Saddam Russein como exemplo. Outrora, a retomarmos o cenário econômico ainda não eclodido antes do ano de 2008, o que pudera vislumbrar tal orgulho americano em sua política econômica civil? Ironicamente, o ex-país considerado, por muitos, inabalável em sua economia credora, gastou todos seus créditos ensimesmado em sua ambição, sendo esta dissipada pelo discurso insaciável do sistema capitalista de consumo, a transpassar a postura dos “planejamentos” financeiros dos americanos. O “American way of life” sempre ostentou, como, por exemplo, nas pomposas produções de seu cinema, luxuosas residências nas quais muitos dos americanos dispensaram todo seu investimento capital, viabilizado por uma abertura dos créditos providos por seus bancos. Bancos que, não diminuídos pela incansável ganância do Tio Sam, esperavam uma inadimplência suplantada pelos altos lucros providos de exorbitantes índices de ganho capital, “astutamente” revertidos nos juros daqueles que continuariam a pagar.<br />Entretanto, vamos pensar juntos: se você é um americano, derivado das camadas mais baixas - medidas pelo PIB nacional e reacionário a escalar uma possível recessão- encontra possibilidades pouco burocráticas de sair do aluguel e financiar seu próprio imóvel em prestações a perder de vista, acolhido por um “sorriso aberto” dos gerentes dos bancos, o que você faria? Bem, você pagaria as prestações feliz da vida não é mesmo? Afinal de contas, estaria tendo sua tão sonhada sofisticada “casinha branca de cercas baixas” e este sonho estaria assegurado pelos empréstimos de capital vindo de todo o mundo às poderosas empresas de capital aberto resguardadas pelo governo, como as <a title="Fannie Mae" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fannie_Mae">Fannie Mae</a> e da <a title="Freddie Mac" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Freddie_Mac">Freddie Mac</a>, responsáveis por repassar o crédito as mais “bombantes” empresas do setor imobiliário americano.<br />Outrora, vamos pensar juntos, raciocinem comigo, como um dinheiro pode se tornar virtual e ilusório? Se você facilita as compras por meio de um crédito de “pernas abertas” o que acontece? Óbvio, a demanda de compra cresce e com essa os valores do produto também não é mesmo? Ora, mas o que o inteligente sistema bancário americano fez para lucrar com todo esse “boom” econômico? “Assegurou” os valores, mesmo sabendo que muitas das "pobrérrimas" famílias americanas não tinham condição de pagar nem a parcela da prestação, e co<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6Yu9e_W5CwT5c364HriZCnhXw1TMKAvWa-0LjF2-pkgxuul7fVSYaAVQL5sQLiu444BqUmfWsM1p_3JQ5gykuiM-syaJqpSSZ11wBt7fSbvR8IcxbZ9uILuYBD4gA-7QRJVV_nZLwGpU/s1600-h/tio+sam.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5326548420284365602" style="float: right; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 256px; height: 320px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6Yu9e_W5CwT5c364HriZCnhXw1TMKAvWa-0LjF2-pkgxuul7fVSYaAVQL5sQLiu444BqUmfWsM1p_3JQ5gykuiM-syaJqpSSZ11wBt7fSbvR8IcxbZ9uILuYBD4gA-7QRJVV_nZLwGpU/s320/tio+sam.gif" border="0" /></a>meçou a vender internacionalmente as ações imobiliárias por preços absurdos e hipotéticos, para não dizer, patéticos, provocando então uma movimentação virtual de toda economia. Outrora, a inadimplência começou a crescer como uma bola de neve e os créditos começaram a ser restringidos, logo, a demanda diminuiu, e em detrimento disso os preços dos imóveis também. Agora pensem: você continuaria pagando uma casa por prestações equivalentes a outro imóvel dez vezes mais caro que o seu atual imóvel super-desvalorizado? Parece ironia, mas os subprimes são definidos como créditos bancários de alto risco, pois seus credores são considerados instáveis e pré-dispostos a inadimplir, embora tal estatuto dos subprimes fosse legitimado e conhecido, foram esses os fornecedores de crédito e articuladores da baderna econômica que eclodiu em múltiplos endividamentos inflacionários da economia dos supremos cidadãos americanos. Ora, mas que desgraça não é mesmo? E não pára por ai, pois a perda ocasionada pelo sistema hipotecário americano acarretou um déficit aproximado de 1,4 trilhões de dólares, correspondente a cerca de 90% do PIB estadunidense.<br />Muito dinheiro não é mesmo? Pois é, e foram também muitas famílias que não se importavam em perder suas casinhas e reforçar o enfraquecimento da economia americana.<br />Neste sentido, embora a farsa da força credora dos EUA começa a decair, o mundo todo se mobilizou, de uma maneira nunca vista antes, até mesmo para com a miséria africana, na intenção de injetar dinheiro para salvar a agora vulnerável, debilitada e vergonhosa economia americana, a fim de evitar um efeito dominó. Não demorou muito e o G-20 logo tratou de injetar seu 1 trilhãozinho de dólares também com o intuito de minimizar o colapso econômico mundial. Amada Neo-Babilônia! O ódio do mundo se curvaria então ao terror causado pela eminência de morte da tão temida tirania econômica dos Estates. Aiaiai, será que Fidel ficou feliz?<br />Penso que morar dignamente em uma favela brasileira sem “fuder” – desculpem a expressão chulérrima- o mundo todo parece mais razoável. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikkVWV2HsWsgKd-dNW8v5YkVbcFs_CK8kBVKbR7lZ2WhLZXHXf1w-aq82itHiyzpBZmWJ78KJGf5uAx4zzHaYN78O4gtWTU7b9pdy7Oy6iz-0aDPLk0MJQccoZlFoLnmcWlc9XzbPF9X8/s1600-h/crise-economica-blog1-300x191.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5326548752587274818" style="float: right; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 300px; height: 191px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikkVWV2HsWsgKd-dNW8v5YkVbcFs_CK8kBVKbR7lZ2WhLZXHXf1w-aq82itHiyzpBZmWJ78KJGf5uAx4zzHaYN78O4gtWTU7b9pdy7Oy6iz-0aDPLk0MJQccoZlFoLnmcWlc9XzbPF9X8/s320/crise-economica-blog1-300x191.jpg" border="0" /></a><br />Finalizo apenas perguntando: até quando a ganâcia discursiva, a vaidade, comumente dissipada pelas produções hollywoodianas, vai nos fazer pagar por uma negligência de trabalho e humildade, já prevista pela lógica da “mais valia” de Marx, para que os considerados países desenvolvidos desfrutem de seu caviar podre e inconsequente?<br />Vamos todos pagar nossos impostos direitinho e tentar salvar nossos amigos americanos, que agora colocaram um anjo negro no poder para salvar a terra branca cheia de plantações de abacaxis espinhosos e vingativos. Bem feito? Bem feito não! Pois eu sou um honesto e desvalorizado estudante esforçado demais para sofrer as consequências dos obesos e porcamente educados comedores de x burguer! Allan G., Psicólogo Psicanalista, ignorante em economia. </div>A dor do mundohttp://www.blogger.com/profile/06053201910632157970noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-5764374574692441961.post-29733950152707049672009-04-13T12:41:00.000-07:002009-04-21T21:11:46.974-07:00Por que a Guerra?<div align="justify">Carta de Einstein junto a Potsdam, 30 de julho de 1932<br /><br />Prezado Professor Freud,<br /><br />A proposta da Liga das Nações e de seu Instituto Internacional para a Cooper<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH89UzGC_SL8dd7sjrdlUidvetyuq4irD30LPhK-1t_WdHJoGoJv1qBcbeIbW9mSdIStiMJrzXk2BRt46Kl2AzMTiaqVhnSyjZhmFd5xkWlMXffjsbm1ii9ZAzgV25Bz_quvF3AJZ3OIo/s1600-h/albert-einstein.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5324263933584171442" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 249px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH89UzGC_SL8dd7sjrdlUidvetyuq4irD30LPhK-1t_WdHJoGoJv1qBcbeIbW9mSdIStiMJrzXk2BRt46Kl2AzMTiaqVhnSyjZhmFd5xkWlMXffjsbm1ii9ZAzgV25Bz_quvF3AJZ3OIo/s320/albert-einstein.jpg" border="0" /></a>ação Intelectual, em Paris, de que eu convidasse uma pessoa, de minha própria escolha, para um franco intercâmbio de pontos de vista sobre algum problema que eu poderia selecionar, oferece-me excelente oportunidade de conferenciar com o senhor a respeito de uma questão que, da maneira como as coisas estão, parece ser o mais urgente de todos os problemas que a civilização tem de enfrentar. Este é o problema: Existe alguma forma de livrar a humanidade da ameaça de guerra? É do conhecimento geral que, com o progresso da ciência de nossos dias, esse tema adquiriu significação de assunto de vida ou morte para a civilização, tal como a conhecemos; não obstante, apesar de todo o empenho demonstrado, todas as tentativas de solucioná-lo terminaram em lamentável fracasso.<br /></div><div align="justify">Ademais, acredito que aqueles cuja atribuição é atacar o problema de forma profissional e prática, estão apenas adquirindo crescente consciência de sua impotência para abordá-lo, e agora possuem um vivo desejo de conhecer os pontos de vistas de homens que, absorvidos na busca da ciência, podem mirar os problemas do mundo na perspectiva que a distância permite. Quanto a mim, o objetivo habitual de meu pensamento não me permite uma compreensão interna das obscuras regiões da vontade e do sentimento humano. Assim, na indagação ora proposta, posso fazer pouco mais do que procurar esclarecer a questão em referência e, preparando o terreno das soluções mais óbvias, possibilitar que o senhor proporcione a elucidação do problema mediante o auxílio do seu profundo conhecimento da vida instintiva do homem. Existem determinados obstáculos psicológicos cuja existência um leigo em ciências mentais pode obscuramente entrever, cujas inter-relações e filigranas ele, contudo, é incompetente para compreender; estou convencido de que o senhor será capaz de sugerir métodos educacionais situados mais ou menos fora dos objetivos da política, os quais eliminarão esses obstáculos.Como pessoa isenta de preconceitos nacionalistas, pessoalmente vejo uma forma simples de abordar o aspecto superficial (isto é, administrativo) do problema: a instituição, por meio de acordo internacional, de um organismo legislativo e judiciário para arbitrar todo conflito que surja entre nações. Cada nação submeter-se-ia à obediência às ordens emanadas desse organismo legislativo, a recorrer às suas decisões em todos os litígios, a aceitar irrestritamente suas decisões e a pôr em prática todas as medidas que o tribunal considerasse necessárias para a execução de seus decretos. Já de início, todavia, defronto-me com uma dificuldade; um tribunal é uma instituição humana que, em relação ao poder de que dispõe, é inadequada para fazer cumprir seus veredictos, está muito sujeito a ver suas decisões anuladas por pressões extrajudiciais. Este é um fato com que temos de contar; a lei e o poder inevitavelmente andam de mãos dadas, e as decisões jurídicas se aproximam mais da justiça ideal exigida pela comunidade (em cujo nome e em cujos interesses esses veredictos são pronunciados), na medida em que a comunidade tem efetivamente o poder de impor o respeito ao seu ideal jurídico.<br /></div><div align="justify">Atualmente, porém, estamos longe de possuir qualquer organização supranacional competente para emitir julgamentos de autoridade incontestável e garantir absoluto acatamento à execução de seus veredictos. Assim, sou levado ao meu primeiro princípio; a busca da segurança internacional envolve a renúncia incondicional, por todas as nações, em determinada medida, à sua liberdade de ação, ou seja, à sua soberania, e é absolutamente evidente que nenhum outro caminho pode conduzir a essa segurança.O insucesso, malgrado sua evidente sinceridade, de todos os esforços, durante a última década, no sentido de alcançar essa meta, não deixa lugar à dúvida de que estão em jogo fatores psicológicos de peso que paralisam tais esforços. Alguns desses fatores são mais fáceis de detectar. O intenso desejo de poder, que caracteriza a classe governante em cada nação, é hostil a qualquer limitação de sua soberania nacional. Essa fome de poder político está acostumada a medrar nas atividades, de um outro grupo, cujas aspirações são de caráter econômico, puramente mercenário. Refiro-me especialmente a esse grupo reduzido, porém decidido, existente em cada nação, composto de indivíduos que, indiferentes às condições e aos controles sociais, consideram a guerra, a fabricação e venda de armas simplesmente como uma oportunidade de expandir seus interesses pessoais e ampliar a sua autoridade pessoal.O reconhecimento desse fato, no entanto, é simplesmente o primeiro passo para uma avaliação da situação atual. Logo surge uma outra questão: como é possível a essa pequena súcia dobrar a vontade da maioria, que se resigna a perder e a sofrer com uma situação de guerra, a serviço da ambição de poucos? (Ao falar em maioria, não excluo os soldados, de todas as graduações, que escolheram a guerra como profissão, na crença de que estejam servindo à defesa dos mais altos interesses de sua raça e de que o ataque seja, muitas vezes, o melhor meio de defesa.) Parece que uma resposta óbvia a essa pergunta seria que a minoria, a classe dominante atual, possui as escolas, a imprensa e, geralmente, também a Igreja, sob seu poderio. Isto possibilita organizar e dominar as emoções das massas e torná-las instrumento da mesma minoria.Ainda assim, nem sequer essa resposta proporciona uma solução completa. Daí surge uma nova questão: como esses mecanismos conseguem tão bem despertar nos homens um entusiasmo extremado, a ponto de estes sacrificarem suas vidas? Pode haver apenas uma resposta. É porque o homem encerra dentro de si um desejo de ódio e destruição. Em tempos normais, essa paixão existe em estado latente, emerge apenas em circunstâncias anormais; é, contudo, relativamente fácil despertá-la e elevá-la à potência de psicose coletiva. Talvez aí esteja o ponto crucial de todo o complexo de fatores que estamos considerando, um enigma que só um especialista na ciência dos instintos humanos pode resolver.Com isso, chegamos à nossa última questão. É possível controlar a evolução da mente do homem, de modo a torná-lo à prova das psicoses do ódio e da destrutividade?Aqui não me estou referindo tão-somente às chamadas massas incultas. A experiência prova que é, antes, a chamada ‘Intelligentzia’ a mais inclinada a ceder a essas desastrosas sugestões coletivas, de vez que o intelectual não tem contato direto com o lado rude da vida, mas a encontra em sua forma sintética mais fácil — na página impressa.Para concluir: Até aqui somente falei das guerras entre nações, aquelas que se conhecem como conflitos internacionais. Estou, porém, bem consciente de que o instinto agressivo opera sob outras formas e em outras circunstâncias. (Penso nas guerras civis, por exemplo, devidas à intolerância religiosa, em tempos precedentes, hoje em dia, contudo, devidas a fatores sociais; ademais, também nas perseguições a minorias raciais.) Foi deliberada a minha insistência naquilo que é a mais típica, mais cruel e extravagante forma de conflito entre homem e homem, pois aqui temos a melhor ocasião de descobrir maneiras e meios de tornar impossíveis qualquer conflito armado.Sei que nos escritos do senhor podemos encontrar respostas, explícitas ou implícitas, a todos os aspectos desse problema urgente e absorvente. Mas seria da maior utilidade para nós todos que o senhor apresentasse o problema da paz mundial sob o enfoque das suas mais recentes descobertas, pois uma tal apresentação bem poderia demarcar o caminho para novos e frutíferos métodos de ação. Muito cordialmente, A. Einstein.<br /><br />Carta de Freud, Viena, setembro de 1932.<br /></div><div align="justify"><br />Prezado Professor Einstein,<br /></div><div align="justify">Quando soube que o senhor intencionava convidar-me para um intercâmbio de pontos de vista sobre um assunto que lhe interessava e que parecia merecer o interesse de outros além do senhor, aceitei prontamente. Esperava que o senhor escolhesse um problema situado nas fronteiras daquilo que é atualmente cognoscível, um problema em relação ao qual cada um de nós, físico e psicólogo, pud<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHpZGFyUs2VzjuM6Io3gaXySRI_l8I-fIWyapjyNAdxK58KBqiMbs2jsppnTAu1x9CDdAQplu_kQFnrE7a5pJSGZqahqmvOtbwPv9pC_430Elo91tHOjpxuvdhg4JGCAtonC2xc_aLn4s/s1600-h/freud2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5324264161285451410" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 242px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHpZGFyUs2VzjuM6Io3gaXySRI_l8I-fIWyapjyNAdxK58KBqiMbs2jsppnTAu1x9CDdAQplu_kQFnrE7a5pJSGZqahqmvOtbwPv9pC_430Elo91tHOjpxuvdhg4JGCAtonC2xc_aLn4s/s320/freud2.jpg" border="0" /></a>esse ter o seu ângulo de abordagem especial, e no qual pudéssemos nos encontrar, sobre o mesmo terreno, embora partindo de direções diferentes.O senhor apanhou-me de surpresa, no entanto, ao perguntar o que pode ser feito para proteger a humanidade da maldição da guerra. Inicialmente me assustei com o pensamento de minha — quase escrevi ‘nossa’ — incapacidade de lidar com o que parecia ser um problema prático, um assunto para estadistas. Depois, no entanto, percebi que o senhor havia proposto a questão, não na condição de cientista da natureza e físico, mas como filantropo: o senhor estava seguindo a sugestão da Liga das Nações, assim como Fridtjof Nansen, o explorador polar, assumiu a tarefa de auxiliar as vítimas famintas e sem teto da guerra mundial. </div><br /><div align="justify">Além do mais, considerei que não me pediam para propor medidas práticas, mas sim apenas que eu delimitasse o problema da evitação da guerra tal como ele se configura aos olhos de um cientista da psicologia. Também nesse ponto, o senhor disse quase tudo o que há a dizer sobre o assunto. Embora o senhor se tenha antecipado a mim, ficarei satisfeito em seguir no seu rasto e me contentarei com confirmar tudo o que o senhor disse, ampliando-o com o melhor do meu conhecimento — ou das minhas conjecturas.O senhor começou com a relação entre o direito e o poder. Não se pode duvidar de que seja este o ponto de partida correto de nossa investigação. Mas, permita-me substituir a palavra ‘poder’ pela palavra mais nua e crua violência’? Atualmente, direito e violência se nos afiguram como antíteses. No entanto, é fácil mostrar que uma se desenvolveu da outra e, se nos reportarmos às origens primeiras e examinarmos como essas coisas se passaram, resolve-se o problema facilmente. Perdoe-me se, nessas considerações que se seguem, eu trilhar chão familiar e comumente aceito, como se isto fosse novidade; o fio de minhas argumentações o exige.É, pois, um princípio geral que os conflitos de interesses entre os homens são resolvidos pelo uso da violência. É isto o que se passa em todo o reino animal, do qual o homem não tem motivo por que se excluir. No caso do homem, sem dúvida ocorrem também conflitos de opinião que podem chegar a atingir a mais raras nuanças da abstração e que parecem exigir alguma outra técnica para sua solução. Esta é, contudo, uma complicação a mais. No início, numa pequena horda humana, era a superioridade da força muscular que decidia quem tinha a posse das coisas ou quem fazia prevalecer sua vontade. A força muscular logo foi suplementada e substituída pelo uso de instrumentos: o vencedor era aquele que tinha as melhores armas ou aquele que tinha a maior habilidade no seu manejo. A partir do momento em que as armas foram introduzidas, a superioridade intelectual já começou a substituir a força muscular bruta; mas o objetivo final da luta permanecia o mesmo — uma ou outra facção tinha de ser compelida a abandonar suas pretensões ou suas objeções, por causa do dano que lhe havia sido infligido e pelo desmantelamento de sua força.Conseguia-se esse objetivo de modo mais completo se a violência do vencedor eliminasse para sempre o adversário, ou seja, se o matasse. Isto tinha duas vantagens: o vencido não podia restabelecer sua oposição, e o seu destino dissuadiria outros de seguirem seu exemplo. Ademais disso, matar um inimigo satisfazia uma inclinação instintual, que mencionarei posteriormente. À intenção de matar opor-se-ia a reflexão de que o inimigo podia ser utilizado na realização de serviços úteis, se fosse deixado vivo e num estado de intimidação. Nesse caso, a violência do vencedor contentava-se com subjugar, em vez de matar, o vencido. Foi este o início da idéia de poupar a vida de um inimigo, mas a partir daí o vencedor teve de contar com a oculta sede de vingança do adversário vencido e sacrificou uma parte de sua própria segurança.Esta foi, por conseguinte, a situação inicial dos fatos: a dominação por parte de qualquer um que tivesse poder maior — a dominação pela violência bruta ou pela violência apoiada no intelecto. Como sabemos, esse regime foi modificado no transcurso da evolução. Havia um caminho que se estendia da violência ao direito ou à lei. Que caminho era este? Penso ter sido apenas um: o caminho que levava ao reconhecimento do fato de que à força superior de um único indivíduo, podia-se contrapor a união de diversos indivíduos fracos.‘L’union fait la force.’ A violência podia ser derrotada pela união, e o poder daqueles que se uniam representava, agora, a lei, em contraposição à violência do indivíduo só. Vemos, assim, que a lei é a força de uma comunidade. Ainda é violência, pronta a se voltar contra qualquer indivíduo que se lhe oponha; funciona pelos mesmos métodos e persegue os mesmos objetivos. A única diferença real reside no fato de que aquilo que prevalece não é mais a violência de um indivíduo, mas a violência da comunidade. A fim de que a transição da violência a esse novo direito ou justiça pudesse ser efetuada, contudo, uma condição psicológica teve de ser preenchida. A união da maioria devia ser estável e duradoura. Se apenas fosse posta em prática com o propósito de combater um indivíduo isolado e dominante, e fosse dissolvida depois da derrota deste, nada se teria realizado. A pessoa, a seguir, que se julgasse superior em força, haveria de mais uma vez tentar estabelecer o domínio através da violência, e o jogo se repetiria ad infinitum. A comunidade deve manter-se permanentemente, deve organizar-se, deve estabelecer regulamentos para antecipar-se ao risco de rebelião e deve instituir autoridades para fazer com que esses regulamentos — as leis — sejam respeitadas, e para superintender a execução dos atos legais de violência. O reconhecimento de uma entidade de interesses como estes levou ao surgimento de vínculos emocionais entre os membros de um grupo de pessoas unidas — sentimentos comuns, que são a verdadeira fonte de sua força.Acredito que, com isso, já tenhamos todos os elementos essenciais: a violência suplantada pela transferência do poder a uma unidade maior, que se mantém unida por laços emocionais entre os seus membros. O que resta dizer não é senão uma ampliação e uma repetição desse fato.A situação é simples enquanto a comunidade consiste em apenas poucos indivíduos igualmente fortes. As leis de uma tal associação irão determinar o grau em que, se a segurança da vida comunal deve ser garantida, cada indivíduo deve abrir mão de sua liberdade pessoal de utilizar a sua força para fins violentos. Um estado de equilíbrio dessa espécie, porém, só é concebível teoricamente. Na realidade, a situação complica-se pelo fato de que, desde os seus primórdios, a comunidade abrange elementos de força desigual — homens e mulheres, pais e filhos — e logo, como conseqüência da guerra e da conquista, também passa a incluir vencedores e vencidos, que se transformam em senhores e escravos. A justiça da comunidade então passa a exprimir graus desiguais de poder nela vigentes. As leis são feitas por e para os membros governantes e deixa pouco espaço para os direitos daqueles que se encontram em estado de sujeição. Dessa época em diante, existem na comunidade dois fatores em atividade que são fonte de inquietação relativamente a assuntos da lei, mas que tendem, ao mesmo tempo, a um maior crescimento da lei.Primeiramente, são feitas, por certos detentores do poder, tentativas, no sentido de se colocarem acima das proibições que se aplicam a todos — isto é, procuram escapar do domínio pela lei para o domínio pela violência. Em segundo lugar, os membros oprimidos do grupo fazem constantes esforços para obter mais poder e ver reconhecidas na lei algumas modificações efetuadas nesse sentido — isto é, fazem pressão para passar da justiça desigual para a justiça igual para todos. Essa segunda tendência torna-se especialmente importante se uma mudança real de poder ocorre dentro da comunidade, como pode ocorrer em conseqüência de diversos fatores históricos. Nesse caso, o direito pode gradualmente adaptar-se à nova distribuição do poder; ou, como sucede co<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfYCEJzLYhKufgUwq0-S1Np6NxFfvww737EPRCEAPHzyLyJghcHVz6DAXb47P0wjo6KSYqXMzj_8JDnohaP_Y2kH93sSJ92_H9JoQx6kiP2jiCltqdmOna5diC3GHVAIzIJ5Ym-yy8bpE/s1600-h/primeira+guerra.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5326571569796275618" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 242px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfYCEJzLYhKufgUwq0-S1Np6NxFfvww737EPRCEAPHzyLyJghcHVz6DAXb47P0wjo6KSYqXMzj_8JDnohaP_Y2kH93sSJ92_H9JoQx6kiP2jiCltqdmOna5diC3GHVAIzIJ5Ym-yy8bpE/s320/primeira+guerra.jpg" border="0" /></a>m maior freqüência, a classe dominante se recusa a admitir a mudança e a rebelião e a guerra civil se seguem, com uma suspensão temporária da lei e com novas tentativas de solução mediante a violência, terminando pelo estabelecimento de um novo sistema de leis. Ainda há uma terceira fonte da qual podem surgir modificações da lei, e que invariavelmente se exprime por meios pacíficos: consiste na transformação cultural dos membros da comunidade. Isto, porém, propriamente faz parte de uma outra correlação e deve ser considerado posteriormente. Ver em [[1]].Vemos, pois, que a solução violenta de conflitos de interesses não é evitada sequer dentro de uma comunidade. As necessidades cotidianas e os interesses comuns, inevitáveis ali onde pessoas vivem juntas num lugar, tendem, contudo, a proporcionar a essas lutas uma conclusão rápida, e, sob tais condições, existe uma crescente probabilidade de se encontrar uma solução pacífica. Outrossim, um rápido olhar pela história da raça humana revela uma série infindável de conflitos entre uma comunidade e outra, ou diversas outras, entre unidades maiores e menores — entre cidades, províncias, raças, nações, impérios —, que quase sempre se formaram pela força das armas.<br /></div><div align="justify">Guerras dessa espécie terminam ou pelo saque ou pelo completo aniquilamento e conquista de uma das partes. É impossível estabelecer qualquer julgamento geral das guerras de conquista. Algumas, como as empreendidas pelos mongóis e pelos turcos, não trouxeram senão malefícios. Outras, pelo contrário, contribuíram para a transformação da violência em lei, ao estabelecerem unidades maiores, dentro das quais o uso da violência se tornou impossível e nas quais um novo sistema de leis solucionou os conflitos. Desse modo, as conquistas dos romanos deram aos países próximos ao Mediterrâneo a inestimável pax romana, e a ambição dos reis franceses de ampliar os seus domínios criou uma França pacificamente unida e florescente.Por paradoxal que possa parecer, deve-se admitir que a guerra poderia ser um meio nada inadequado de estabelecer o reino ansiosamente desejado de paz ‘perene’, pois está em condições de criar as grandes unidades dentro das quais um poderoso governo central torna impossíveis outras guerras. Contudo, ela falha quanto a esse propósito, pois os resultados da conquista são geralmente de curta duração: as unidades recentemente criadas esfacelam-se novamente, no mais das vezes devido a uma falta de coesão entre as partes que foram unidas pela violência. Ademais, até hoje as unificações criadas pela conquista, embora de extensão considerável, foram apenas parciais, e os conflitos entre elas ensejaram, mais do que nunca, soluções violentas. O resultado de todos esses esforços bélicos consistiu, assim, apenas em a raça humana haver trocado as numerosas e realmente infindáveis guerras menores por guerras em grande escala, que são raras, contudo muito mais destrutivas.Se nos voltamos para os nossos próprios tempos, chegamos a mesma conclusão a que o senhor chegou por um caminho mais curto. As guerras somente serão evitadas com certeza, se a humanidade se unir para estabelecer uma autoridade central a que será conferido o direito de arbitrar todos os conflitos de interesses. Nisto estão envolvidos claramente dois requisitos distintos: criar uma instância suprema e dotá-la do necessário poder. Uma sem a outra seria inútil. A Liga das Nações é destinada a ser uma instância dessa espécie, mas a segunda condição não foi preenchida: a Liga das Nações não possui poder próprio, e só pode adquiri-lo se os membros da nova união, os diferentes estados, se dispuserem a cedê-lo. E, no momento, parecem escassas as perspectivas nesse sentido. A instituição da Liga das Nações seria totalmente ininteligível se se ignorasse o fato de que houve uma tentativa corajosa, como raramente (talvez jamais em tal escala) se fez antes. Ela é uma tentativa de fundamentar a autoridade sobre um apelo a determinadas atitudes idealistas da mente (isto é, a influência coercitiva), que de outro modo se baseia na posse da força. Já vimos [[1]] que uma comunidade se mantém unida por duas coisas: a força coercitiva da violência e os vínculos emocionais (identificações é o nome técnico) entre seus membros. Se estiver ausente um dos fatores, é possível que a comunidade se mantenha ainda pelo outro fator.As idéias a que se faz o apelo só podem, naturalmente, ter importância se exprimirem afinidades importantes entre os membros, e pode-se perguntar quanta força essas idéias podem exercer. A história nos ensina que, em certa medida, elas foram eficazes. Por exemplo, a idéia do pan-helenismo, o sentido de ser superior aos bárbaros de além-fronteiras — idéia que foi expressa com tanto vigor no conselho anfictiônico, nos oráculos e nos jogos —, foi forte a ponto de mitigar os costumes guerreiros entre os gregos, embora, é claro, não suficientemente forte para evitar dissensões bélicas entre as diferentes partes da nação grega, ou mesmo para impedir uma cidade ou confederação de cidades de se aliar com o inimigo persa, a fim de obter vantagem contra algum rival. A identidade de sentimentos entre os cristãos, embora fosse poderosa, não conseguiu, à época do Renascimento, impedir os Estados Cristãos, tanto os grandes como os pequenos, de buscar o auxílio do sultão em suas guerras de uns contra os outros. E atualmente não existe idéia alguma que, espera-se, venha a exercer uma autoridade unificadora dessa espécie. Na realidade, é por demais evidente que os ideais nacionais, pelos quais as nações se regem nos dias de hoje, atuam em sentido oposto. Algumas pessoas tendem a profetizar que não será possível pôr um fim à guerra, enquanto a forma comunista de pensar não tenha encontrado aceitação universal. Mas esse objetivo, em todo caso, está muito remoto, atualmente, e talvez só pudesse ser alcançado após as mais terríveis guerras civis. Assim sendo, presentemente, parece estar condenada ao fracasso a tentativa de substituir a força real pela força das idéias. Estaremos fazendo um cálculo errado se desprezarmos o fato de que a lei, originalmente, era força bruta e que, mesmo hoje, não pode prescindir do apoio da violência.Passo agora, a acrescentar algumas observações aos seus comentários. O senhor expressa surpresa ante o fato de ser tão fácil inflamar nos homens o entusiasmo pela guerra, e insere a suspeita, ver em[[1]], de que neles exige em atividade alguma coisa — um instinto de ódio e de destruição — que coopera com os esforços dos mercadores da guerra. Também nisto apenas posso exprimir meu inteiro acordo. Acreditamos na existência de um instinto dessa natureza, e durante os últimos anos temo-nos ocupado realmente em estudar suas manifestações. Permita-me que me sirva dessa oportunidade para apresentar-lhe uma parte da teoria dos instintos que, depois de muitas tentativas hesitantes e muitas vacilações de opinião, foi formulada pelos que trabalham na área da psicanálise?De acordo com nossa hipótese, os instintos humanos são de apenas dois tipos: aqueles que tendem a preservar e a unir — que denominamos ‘eróticos’, exatamente no mesmo sentido em que Platão usa a palavra ‘Eros’ em seu Symposium, ou ‘sexuais’, com uma deliberada ampliação da concepção popular de ‘sexualidade’ —; e aqueles que tendem a destruir e matar, os quais agrupamos como instinto agressivo ou destrutivo. Como o senhor vê, isto não é senão uma formulação teórica da universalmente conhecida oposição entre amor e ódio, que talvez possa ter alguma relação básica com a polaridade entre atração e repulsão, que desempenha um papel na sua área de conhecimentos. Entretanto, não devemos ser demasiado apressados em introduzir juízos éticos de bem e de mal. Nenhum desses dois instintos é menos essencial do que o outro; os fenômenos da vida surgem da ação confluente ou mutuamente contrária de ambos. Ora, é como se um instinto de um tipo dificilmente pudesse operar isolado; está sempre acompanhado — ou, como dizemos, amalgamado — por determinada quantidade do outro lado, que modifica o seu objetivo, ou, em determinados casos, possibilita a consecução desse objetivo. Assim, por exemplo, o instinto de autopreservação certamente é de natureza erótica; não obstante, deve ter à sua disposição a agressividade, para atingir seu propósito. Dessa forma, também o instinto de amor, quando dirigido a um objeto, necessita de alguma contribuição do instinto de domínio, para que obtenha a posse desse objeto. A dificuldade de isolar as duas espécies de instinto em suas manifestações reais, é, na verdade, o que até agora nos impedia de reconhecê-los.Se o senhor quiser acompanhar-me um pouco mais, verá que as ações humanas estão sujeitas a uma outra complicação de natureza diferente. Muito raramente uma ação é obra de um impulso instintual único (que deve estar composto de Eros e destrutividade). A fim de tornar possível uma ação, há que haver, via de regra, uma combinação desses motivos compostos. Isto, há muito tempo, havia sido percebido por um especialista na sua matéria, o professor G. C. Lichtenberg, que ensinava física em Göttingen, durante o nosso classicismo, embora, talvez, ele fosse ainda mais notável como psicólogo do que como físico.Ele inventou uma ‘bússola de motivos’, pois escreveu: ‘Os motivos que nos levam a fazer algo poderiam ser dispostos à maneira da rosa-dos-ventos e receber nomes de uma forma parecida: por exemplo, "pão — pão — fama" ou "fama — fama — pão".’ De forma que, quando os seres humanos são incitados à guerra, podem ter toda uma gama de motivos para se deixarem levar — uns nobres, outros vis, alguns francamente declarados, outros jamais mencionados. Não há por que enumerá-los todos. Entre eles está certamente o desejo da agressão e destruição: as incontáveis crueldades que encontramos na história e em nossa vida de todos os dias<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsMRROtHhuwI8Js_p4G9CyqMLW08KY0wIzmKphf3SgJy6eGlYu6BQ7HlNYAdKZzOG7gs-jKoAzDA0YS3CYc1bOnaIOyA0kX0kACfVF5ghddW4rTmhhAGDNe49FXJykqX4cATR5KhbKk38/s1600-h/first+w+w.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5326821059540722738" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 258px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsMRROtHhuwI8Js_p4G9CyqMLW08KY0wIzmKphf3SgJy6eGlYu6BQ7HlNYAdKZzOG7gs-jKoAzDA0YS3CYc1bOnaIOyA0kX0kACfVF5ghddW4rTmhhAGDNe49FXJykqX4cATR5KhbKk38/s320/first+w+w.jpg" border="0" /></a> atestam a sua existência e a sua força. A satisfação desses impulsos destrutivos naturalmente é facilitada por sua mistura com outros motivos de natureza erótica e idealista. Quando lemos sobre as atrocidades do passado, amiúde é como se os motivos idealistas servissem apenas de excusa para os desejos destrutivos; e, às vezes — por exemplo, no caso das crueldades da Inquisição — é como se os motivos idealistas tivessem assomado a um primeiro plano na consciência, enquanto os destrutivos lhes emprestassem um reforço inconsciente. Ambos podem ser verdadeiros.Receio que eu possa estar abusando do seu interesse, que, afinal, se volta para a prevenção da guerra e não para nossas teorias. Gostaria, não obstante, de deter-me um pouco mais em nosso instinto destrutivo, cuja popularidade não é de modo algum igual à sua importância. Como conseqüência de um pouco de especulação, pudemos supor que esse instinto está em atividade em toda criatura viva e procura levá-la ao aniquilamento, reduzir a vida à condição original de matéria inanimada. Portanto, merece, com toda seriedade, ser denominado instinto de morte, ao passo que os instintos eróticos representam o esforço de viver. </div><br /><div align="justify">O instinto de morte torna-se instinto destrutivo quando, com o auxílio de órgãos especiais, é dirigido para fora, para objetos. O organismo preserva sua própria vida, por assim dizer, destruindo uma vida alheia. Uma parte do instinto de morte, contudo, continua atuante dentro do organismo, e temos procurado atribuir numerosos fenômenos normais e patológicos a essa internalização do instinto de destruição. Foi-nos até mesmo imputada a culpa pela heresia de atribuir a origem da consciência a esse desvio da agressividade para dentro. O senhor perceberá que não é absolutamente irrelevante se esse processo vai longe demais: é positivamente insano. Por outro lado, se essas forças se voltam para a destruição no mundo externo, o organismo se aliviará e o efeito deve ser benéfico.Isto serviria de justificação biológica para todos os impulsos condenáveis e perigosos contra os quais lutamos. Deve-se admitir que eles se situam mais perto da Natureza do que a nossa resistência, para a qual também é necessário encontrar uma explicação. Talvez ao senhor possa parecer serem nossas teorias uma espécie de mitologia e, no presente caso, mitologia nada agradável. Todas as ciências, porém, não chegam, afinal, a uma espécie de mitologia como esta? Não se pode dizer o mesmo, atualmente, a respeito da sua física?Para nosso propósito imediato, portanto, isto é tudo o que resulta daquilo que ficou dito: de nada vale tentar eliminar as inclinações agressivas dos homens. Segundo se nos conta, em determinadas regiões privilegiadas da Terra, onde a natureza provê em abundância tudo o que é necessário ao homem, existem povos cuja vida transcorre em meio à tranqüilidade, povos que não conhecem nem a coerção nem a agressão. Dificilmente posso acreditar nisso, e me agradaria saber mais a respeito de coisas tão afortunadas. Também os bolchevistas esperam ser capazes de fazer a agressividade humana desaparecer mediante a garantia de satisfação de todas as necessidades materiais e o estabelecimento da igualdade, em outros aspectos, entre todos os membros da comunidade. Isto, na minha opinião, é uma ilusão.Eles próprios, hoje em dia, estão armados da maneira mais cautelosa, e o método não menos importante que empregam para manter juntos os seus adeptos é o ódio contra qualquer pessoa além das suas fronteiras. Em todo caso, como o senhor mesmo observou, não há maneira de eliminar totalmente os impulsos agressivos do homem; pode-se tentar desviá-los num grau tal que não necessitem encontrar expressão na guerra.Nossa teoria mitológica dos instintos facilita-nos encontrar a fórmula para métodos indiretos de combater a guerra. Se o desejo de aderir à guerra é um efeito do instinto destrutivo, a recomendação mais evidente será contrapor-lhe o seu antagonista, Eros. Tudo o que favorece o estreitamento dos vínculos emocionais entre os homens deve atuar contra a guerra. Esses vínculos podem ser de dois tipos. Em primeiro lugar, podem ser relações semelhantes àquelas relativas a um objeto amado, embora não tenham uma finalidade sexual. A psicanálise não tem motivo porque se envergonhar se nesse ponto fala de amor, pois a própria religião emprega as mesmas palavras: ‘Ama a teu próximo como a ti mesmo.’ Isto, todavia, é mais facilmente dito do que praticado. O segundo vínculo emocional é o que utiliza a identificação. Tudo o que leva os homens a compartilhar de interesses importantes produz essa comunhão de sentimento, essas identificações. E a estrutura da sociedade humana se baseia nelas, em grande escala.Uma queixa que o senhor formulou acerca do abuso de autoridade, ver em [[1]] leva-me a uma outra sugestão para o combate indireto à propensão à guerra. Um exemplo da desigualdade inata e irremovível dos homens é sua tendência a se classificarem em dois tipos, o dos líderes e o dos seguidores. Esses últimos constituem a vasta maioria; têm necessidade de uma autoridade que tome decisões por eles e à qual, na sua maioria devotam uma submissão ilimitada. Isto sugere que se deva dar mais atenção, do que até hoje se tem dado, à educação da<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwtdhhcwtj7PiFF8JLkg6cVvzdR3yOOpaaO95U4oU9adPnGZgfgWTIXjnSqnIIB-8euLnp-WGNHNBOSKoRzCXHoCGHx7o6HowD0tyTMYBC9IctN0q2JFWlb160-00b701lfvYrwqm5pcA/s1600-h/horror.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5327362264579535682" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 220px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwtdhhcwtj7PiFF8JLkg6cVvzdR3yOOpaaO95U4oU9adPnGZgfgWTIXjnSqnIIB-8euLnp-WGNHNBOSKoRzCXHoCGHx7o6HowD0tyTMYBC9IctN0q2JFWlb160-00b701lfvYrwqm5pcA/s320/horror.jpg" border="0" /></a> camada superior dos homens dotados de mentalidade independente, não passível de intimidação e desejosa de manter-se fiel à verdade, cuja preocupação seja a de dirigir as massas dependentes. É desnecessário dizer que as usurpações cometidas pelo poder executivo do Estado e a proibição estabelecida pela Igreja contra a liberdade de pensamento não são nada favoráveis à formação de uma classe desse tipo. A situação ideal, naturalmente, seria a comunidade humana que tivesse subordinado sua vida instintual ao domínio da razão. Nada mais poderia unir os homens de forma tão completa e firme, ainda que entre eles não houvesse vínculos emocionais. No entanto, com toda a probabilidade isto é uma expectativa utópica. Não há dúvida de que os outros métodos indiretos de evitar a guerra são mais exeqüíveis, embora não prometam êxito imediato. Vale lembrar aquela imagem inquietante do moinho que mói tão devagar, que as pessoas podem morrer de fome antes de ele poder fornecer sua farinha.O resultado, como o senhor vê, não é muito frutífero quando um teórico desinteressado é chamado a opinar sobre um problema prático urgente. É melhor a pessoa, em qualquer caso especial, dedicar-se a enfrentar o perigo com todos os meios à mão. Eu gostaria, porém, de discutir mais uma questão que o senhor não menciona em sua carta, a qual me interessa em especial. Por que o senhor, eu e tantas outras pessoas nos revoltamos tão violentamente contra a guerra? Por que não a aceitamos como mais uma das muitas calamidades da vida? Afinal, parece ser coisa muito natural, parece ter uma base biológica e ser dificilmente evitável na prática. Não há motivo para se surpreender com o fato de eu levantar essa questão. Para o propósito de uma investigação como esta, poder-se-ia, talvez, permitir-se usar uma máscara de suposto alheamento. A resposta à minha pergunta será a de que reagimos à guerra dessa maneira, porque toda pessoa tem o direito à sua própria vida, porque a guerra põe um término a vidas plenas de esperanças, porque conduz os homens individualmente a situações humilhantes, porque os compele, contra a sua vontade, a matar outros homens e porque destrói objetos materiais preciosos, produzidos pelo trabalho da humanidade. Outras razões mais poderiam ser apresentadas, como a de que, na sua forma atual, a guerra já não é mais uma oportunidade de atingir os velhos ideais de heroísmo, e a de que, devido ao aperfeiçoamento dos instrumentos de destruição, uma guerra futura poderia envolver o extermínio de um dos antagonistas ou, quem sabe, de ambos. Tudo isso é verdadeiro, e tão incontestavelmente verdadeiro, que não se pode senão sentir perplexidade ante o fato de a guerra ainda não ter sido unanimemente repudiada. Sem dúvida, é possível o debate em torno de alguns desses pontos. Pode-se indagar se uma comunidade não deveria ter o direito de dispor da vida dos indivíduos; nem toda guerra é passível de condenação em igual medida; de vez que existem países e nações que estão preparados para a destruição impiedosa de outros, esses outros devem ser armados para a guerra. Mas não me deterei em nenhum desses aspectos; não constituem aquilo que o senhor deseja examinar comigo, e tenho em mente algo diverso. Penso que a principal razão por que nos rebelamos contra a guerra é que não podemos fazer outra coisa. Somos pacifistas porque somos obrigados a sê-lo, por motivos orgânicos, básicos. E sendo assim, temos dificuldade em encontrar argumentos que justifiquem nossa atitude.<br /></div><br /><div align="justify">Sem dúvida, isto exige alguma explicação. Creio que se trata do seguinte. Durante períodos de tempo incalculáveis, a humanidade tem passado por um processo de evolução cultural (Sei que alguns preferem empregar o termo ‘civilização’). É a esse processo que devemos o melhor daquilo em que nos tornamos, bem como uma boa parte daquilo de que padecemos. Embora suas causas e seus começos sejam obscuros e incerto o seu resultado, algumas de suas características são de fácil percepção. Talvez esse processo esteja levando à extinção a raça humana, pois em mais de um sentido ele prejudica a função sexual; povos incultos e camadas atrasadas da população já se multiplicam mais rapidamente do que as camadas superiormente instruídas. Talvez se possa comparar o processo à domesticação de determinadas espécies animais, e ele se acompanha, indubitavelmente, de modificações físicas; mas ainda não nos familiarizamos com a idéia de que a evolução da civilização é um processo orgânico dessa ordem. As modificações psíquicas que acompanham o processo de civilização são notórias e inequívocas. Consistem num progressivo deslocamento dos fins instintuais e numa limitação imposta aos impulsos instintuais. Sensações que para os nossos ancestrais eram agradáveis, tornaram-se indiferentes ou até mesmo intoleráveis para nós; há motivos orgânicos para as modificações em nossos ideais éticos e estéticos. Dentre as características psicológicas da civilização, duas aparecem como as mais importantes: o fortalecimento do intelecto, que está começando a governar a vida instintual, e a internalização dos impulsos agressivos com todas as suas conseqüentes vantagens e perigos.Ora, a guerra se constitui na mais óbvia oposição à atitude psíquica que nos foi incutida pelo processo de civilização, e por esse motivo não podemos evitar de nos rebelar contra ela; simplesmente não podemos mais nos conformar com ela. Isto não é apenas um repúdio intelectual e emocional; nós, os pacifistas, temos uma intolerância constitucional à guerra, digamos, uma idiossincrasia exacerbada no mais alto grau. Realmente, parece que o rebaixamento dos padrões estéticos na guerra desempenha um papel dificilmente menor em nossa revolta do que as suas crueldades.E quanto tempo teremos de esperar até que o restante da humanidade também se torne pacifista? Não há como dizê-lo. Mas pode não ser utópico esperar que esses dois fatores, a atitude cultural e o justificado medo das conseqüências de uma guerra futura, venham a resultar, dentro de um tempo previsível, em que se ponha um término à ameaça de guerra. Por quais caminhos ou por que atalhos isto se realizará, não podemos adivinhar. Mas uma coisa podemos dizer: tudo o que estimula o crescimento da civilização trabalha simultaneamente contra a guerra.Espero que o senhor me perdoe se o que eu disse o desapontou, e com a expressão de toda estima, subscrevo-me, Cordialmente, Sigm. Freud<br /></div><div align="justify"><br />Um breve parecer, Congonhas-MG-Brasil, 13 de abril de 2009.<br /><br />O mais interessante a respeito da posição questionadora de Einstein, mesmo sendo este um estudioso debruçado às ciências naturais – falo da oposição entres as ciências contemporâneas a este: ciências da natureza/ciências da alma -, poder-se-ia verificar<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCzgw0IU2Q7HCJArqgC9DDoILWWHa8uFmOsQk0tZPlIGI59XE8nZhyFyyQ1t0o-_ET4W-uW77WUaNRlMAY1VXAUlO3YkxHeIC6U5Pr2UAf_xUjrOgAd1MCj1trile-tzWozMFlzDeX2PM/s1600-h/guerra+inter.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5324265047290656962" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 250px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCzgw0IU2Q7HCJArqgC9DDoILWWHa8uFmOsQk0tZPlIGI59XE8nZhyFyyQ1t0o-_ET4W-uW77WUaNRlMAY1VXAUlO3YkxHeIC6U5Pr2UAf_xUjrOgAd1MCj1trile-tzWozMFlzDeX2PM/s320/guerra+inter.bmp" border="0" /></a> na forma como o primeiro gênio expõe o problema e suas referentes dúvidas. Para os mais interessados no criador da “Teoria da relatividade” e felizes leitores de alguma de suas biografias, basta relembrarem no apreço de Einstein a intuição, ou seja, o que reforço é que, de modo intuitivo, ele resolve parte de sua problemática intelectiva direcionada ao segundo Gênio; Freud. Einstein se aproxima do que Freud postula em 1920: as pulsões de morte. E consegue quase que responder suas próprias indagações acerca da natureza humana. Há de fato uma tendência inconsciente voltada à destruição e a morte, porém não pensem que a conceituação de Freud é tão intuitiva, pois seu raciocínio parte de estudos minuciosos e bem fundamentados que levaram em conta experimentos laboratoriais da biologia, verifique em: “Além do princípio do prazer”. Entretanto, notem um ponto ainda mais interessante, a saber, na resposta de Freud que, transgride a formulação dualística do primeiro Gênio: direito/poder para direito/violência e estabelece a partir daí um raciocínio ainda mais interessante. Logo, o que posso humildemente acrescentar é que o direito seria uma violência coletiva a fim de conter a violência individual. Uma opressão contra a tendência natural destrutiva de cada um de nós, mas que nem por isso mutila-nos menos. O Estado regula nosso próprio ódio legitimando e a outorgar uma opressão a qual somos complacentes. Talvez por isso também sejamos comprazentes às Guerras, pois seriam estas uma maneira de projetarmos em uma situação histórica, marcada pela luta sangrenta pelo poder, nossa agressividade reprimida.<br /><br />Contudo, percebam que o objetivo de ambos consistia em trocar idéias a respeito de uma lei maior que talvez retivesse o poder de arbitrar lides com interesses divergentes. Embora saibamos que para tal supremacia se consolidar estados menores deveriam conceder poderes e obediência. Uma tentativa saiu dos subúrbios de Paris, portanto os vencedores, detentores do poder, após vencerem a Primeira Guerra Mundial tentaram um acordo de paz, em 1919. O Tratado de Versalhes fora oficializado, porém sua sede passou a ser na Suíça, mas fracassou, porém a pergunta é: por quê?<br /><br />Freud em 1915 já havia tratado sobre a fruição sado-masoquista constituinte do psiquismo humano e por isso a resposta da pergunta anterior poderia ser simples, resguardada apenas a termos psicológicos, logo: o narcisismo Nazista e toda sua hetero- agressividade. Apenas hetero? Bem, prefiro não adentrar-me nesta discussão neste escrito, pois necessitaria de muito da psicanálise para responder tal pergunta, visto que, meu objetivo se resguarda às correspondências entre os dois, já citados, gênios da ciência.<br /><br />Bem, já sabemos<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpQSUJrrbKB3ejBFABGc4fESEQvlnG6ROFsTGdWJDzBidKmQ7mUZY-eauzWFj3ma74H6XWWS5Jhhc4L1Ib1abqW7o2PWBX7Jj2Xk0p7LqCurif84GVfHq8vxVGUiJQYgkrOU_UYox0rO4/s1600-h/vale.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5327362492948414242" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 310px; CURSOR: hand; HEIGHT: 229px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpQSUJrrbKB3ejBFABGc4fESEQvlnG6ROFsTGdWJDzBidKmQ7mUZY-eauzWFj3ma74H6XWWS5Jhhc4L1Ib1abqW7o2PWBX7Jj2Xk0p7LqCurif84GVfHq8vxVGUiJQYgkrOU_UYox0rO4/s320/vale.jpg" border="0" /></a> que houvera então uma Segunda Guerra entre nações, mas uma nova tentativa de paz se estabeleceu juntamente a criação da ONU. Ora, mas até quando? Bem, ao menos obtivemos a proclamação da <a title="Declaração Universal dos Direitos Humanos" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Declara%C3%A7%C3%A3o_Universal_dos_Direitos_Humanos">Declaração Universal dos Direitos Humanos</a>, em <a title="1948" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1948">1948</a>. Uma pena que um de nossos gênios não pudera contemplar seu estabelicmento, ao menos também não teve a mesma tristeza de Einstein ao ter de conviver com o horror que terminara em 1945.<br /><br />Será mesmo? Bem, houveram guerras civis posteriores, a Guerra Fria, houveram outros modos das pulsões de morte/agressão serem representadas na realidade. Em linhas gerais, sentimos o bem e o mal dentro de nós, mas o mais estranho é que ambos estão comumente amalgamados com nossa satisfação sexual. Estranho não é mesmo? Que prazer pode haver na dor? Porque precisamos de contemplar massacres, repetí-los em nossos discursos, rememorá-los, contar sobre nossos pesadelos, nossas reminiscências..? Será mesmo que nossa noção de civilização não é uma farça, afinal de contas, o que parecem as lutas de Pride? Penso que os gladiadores do passado, da política de pão e circo, ainda vivem por ai procurando saídas lícitas.<br /><br />Michel Foucault nos assevera que a política é a guerra feita por outros meios e eu ouso a acrescentar que nós somos a essência da guerra. Citarei um de nossos amados cantores brasileiros:<br /><br />“Uma guerra sempre avança a tecnologia, mesmo sendo guerra santa, quente, morna ou fria. Pra quê exportar comida, se as armas dão mais lucro na exportação”? (Renato Russo)<br /><br />Allan Gonçalves (Psicólogo Psicanalista)</div>A dor do mundohttp://www.blogger.com/profile/06053201910632157970noreply@blogger.com8